CUSTOS LOGÍSTICOS - REGISTRO DE AULA - 15 - 16 - 17.09.2025

 DEFINIÇÕES E CONCEITOS SOBRE CUSTO LOGÍSTICOS


Ao ler o conteúdo abaixo, você responderá as seguintes questões:

1 - COMENTE SOBRE O CONCEITO DE CUSTO?

2 - EXPLIQUE CUSTO FINANCEIRO

3 - EXPLIQUE CUSTOS LOGÍSTICOS

4 - QUAIS OS PRINCIPAIS CUSTOS LOGÍSTICOS?

5 - QUAIS AS OPÇÕES PARA OTIMIZAR E REDUZIR OS CUSTOS LOGÍSTICOS?

6 - QUAIS OS PERCENTUAIS DE CUSTOS LOGÍSTICOS NO BRASIL?

7 - QUAIS SÃO OS CUSTOS FIXOS NA LOGÍSTICA?

8 - QUAIS SÃO OS CUSTOS VARIÁVEIS NA LOGÍSTICA?

9 - QUAIS AS RAZÕES PARA A REALIZAÇÃO DA ANÁLISE DE CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS?

10 - QUAIS SÃO OS CUSTOS DA LOGÍSTICA REVERSA?

11 - QUAIS SÃO OS CUSTOS DE PERDAS E DANOS?

12 - QUAIS SÃO OS CUSTOS DE FALHAS OPERACIONAIS?

13 - QUAL A DIFERENÇA ENTER CUSTO, PREÇO, VALOR?

14 - COMO ADICIONAR VALOR AO PREÇO FINAL?



CUSTO

Conceito: O custo representa o valor de qualquer recurso (bens ou serviços) que foi consumido ou sacrificado para obter um benefício presente ou futuro. É o gasto que está diretamente relacionado à produção de um bem ou à prestação de um serviço.

Exemplos:

  • Custo de Produção: Matéria-prima, mão de obra direta, energia elétrica da fábrica.

  • Custo de Aquisição: O valor pago a um fornecedor por um produto que será revendido.


Custo Financeiro

Conceito: O custo financeiro está ligado ao uso de capital de terceiros (empréstimos) ou ao custo de oportunidade do capital próprio da empresa. Diferente de outros custos, ele não está diretamente ligado à produção ou operação, mas sim à gestão do dinheiro.

Definições Chave:

  • Juros e Encargos: São os principais componentes do custo financeiro. Representam a remuneração paga pelo uso do dinheiro de bancos ou investidores.

  • Custo de Oportunidade: Reflete o que a empresa "deixa de ganhar" ao escolher uma alternativa de investimento em detrimento de outra. Por exemplo, se a empresa usa seu capital para comprar um novo equipamento em vez de aplicá-lo em um investimento financeiro, o custo de oportunidade é o retorno que ela perdeu.

Exemplo:

  • Uma empresa que pega um empréstimo para comprar uma nova frota de veículos pagará juros, que são considerados um custo financeiro.


Custo Logístico

Conceito: O custo logístico é o conjunto de todas as despesas necessárias para garantir o fluxo de produtos, desde a sua origem até o consumidor final. Ele engloba a movimentação, o armazenamento e a gestão da cadeia de suprimentos.

Componentes Principais:

  1. Custo de Transporte: Inclui gastos com combustível, manutenção da frota, pedágios, salários de motoristas e fretes de terceiros. Geralmente, é o maior componente do custo logístico.

  2. Custo de Armazenagem e Estoque: Refere-se a despesas com o aluguel ou manutenção de armazéns, mão de obra para manuseio de produtos, seguros e impostos sobre o estoque.

  3. Custos Administrativos: Engloba gastos com a equipe de gestão, sistemas de tecnologia (como WMS e TMS) e processamento de pedidos.

  4. Custos de Logística Reversa: Despesas relacionadas ao retorno de produtos (devoluções, trocas) e descarte.

Relação com os demais conceitos:

  • O custo logístico é um tipo de custo operacional.

  • Ele pode ter um componente de custo financeiro, por exemplo, se a empresa precisa pegar um empréstimo para financiar a compra de caminhões.








Principais Tipos de Custos Logísticos

Os custos logísticos podem ser divididos em várias categorias, cada uma com seus próprios desafios e oportunidades de melhoria:

  • Custos de Transporte: Representam a maior parcela dos custos logísticos para a maioria das empresas. Incluem gastos com combustível, manutenção da frota, pedágios, seguros de carga e do veículo, salários dos motoristas, e a contratação de transportadoras terceirizadas.

  • Custos de Armazenagem e Estoque: Refere-se a todas as despesas para manter os produtos armazenados. Isso engloba o aluguel do espaço (armazém, galpão), custos com mão de obra para manuseio, energia, impostos, seguros e a depreciação de equipamentos como empilhadeiras e prateleiras. Além disso, há o custo do próprio estoque parado, que poderia estar gerando receita.

  • Custos de Embalagem: Englobam o custo dos materiais de embalagem (caixas, plásticos, fitas), além de eventuais custos de mão de obra para embalar os produtos. Uma embalagem inadequada pode levar a danos e perdas de produtos, gerando custos adicionais.

  • Custos Administrativos: Incluem as despesas com a equipe de gestão, sistemas de tecnologia da informação (softwares de gestão, rastreamento), processamento de pedidos e emissão de notas fiscais.

  • Custos Tributários: São os impostos e taxas que incidem sobre as operações logísticas, como ICMS, PIS/Cofins, e outros tributos estaduais e federais.







Otimização e Redução de Custos

A gestão eficiente dos custos logísticos pode ser alcançada por meio de diversas estratégias:

  • Planejamento de Rotas: Utilizar softwares de roteirização para otimizar os trajetos de entrega, reduzindo o consumo de combustível e o tempo de viagem.

  • Gestão de Estoque: Implementar sistemas de controle de estoque para evitar excessos (que geram custos de armazenagem) ou falta de produtos (que podem resultar em perda de vendas).

  • Tecnologia: Adotar tecnologias como sistemas de gestão de armazém (WMS) e de transporte (TMS) para automatizar processos, melhorar a visibilidade da cadeia e tomar decisões mais assertivas.

  • Terceirização: Avaliar a terceirização de parte da operação logística para empresas especializadas, o que pode trazer maior eficiência e redução de custos fixos.

  • Negociação: Negociar melhores condições com fornecedores de transporte, combustível e embalagens para obter preços mais competitivos.

O monitoramento contínuo desses custos e a busca por melhorias em cada uma das etapas são essenciais para garantir a eficiência e a sustentabilidade de uma empresa.






Principais Percentuais de Custos Logísticos no Brasil

Com base em estudos e pesquisas do setor, a distribuição dos custos logísticos costuma seguir a seguinte proporção, sendo o custo total da logística um percentual do PIB (Produto Interno Bruto):

  • Transporte: Este é, de longe, o maior componente, representando entre 60% e 70% do custo logístico total. Isso se deve à grande dependência do Brasil pelo modal rodoviário e aos desafios de infraestrutura.

  • Armazenagem: A armazenagem, que inclui os custos de espaço físico, mão de obra, energia e equipamentos, geralmente representa cerca de 20% a 25% do total.

  • Custos Administrativos e de Pedidos: Esta categoria, que engloba a gestão, processamento de pedidos e sistemas de tecnologia, fica em torno de 5% a 10%.

É importante notar que o custo de estoque (ou custo do capital parado) é frequentemente tratado como um custo à parte ou incluído no custo de armazenagem, mas também tem um peso significativo. Em alguns estudos, ele pode representar uma parcela expressiva por si só, especialmente devido às altas taxas de juros e à necessidade de manter grandes inventários.


Contexto e Variações

É crucial entender que esses percentuais são médias e podem mudar drasticamente com base em alguns fatores, como:

  • Setor de Atividade: Empresas que trabalham com produtos perecíveis ou de alto valor agregado podem ter um custo de armazenagem mais elevado. Já aquelas com alta frequência de entregas e distâncias curtas podem ter um custo de transporte mais distribuído.

  • Localização Geográfica: As condições de infraestrutura e a densidade de rotas em cada região do país podem impactar diretamente o custo de transporte.

  • Eficiência da Operação: Empresas com processos logísticos otimizados, que usam tecnologia e um bom planejamento de rotas, tendem a ter percentuais mais baixos de transporte e armazenagem em relação à receita.

A gestão focada na redução de cada um desses percentuais, mesmo que em pequenas frações, pode gerar uma economia substancial e aumentar a competitividade de qualquer negócio.





Custos Fixos na Logística

Os custos fixos são aqueles que não mudam (ou mudam muito pouco) com o aumento ou a diminuição da quantidade de produtos transportados, armazenados ou manuseados em um determinado período. Eles são, em grande parte, despesas de infraestrutura e pessoal que precisam ser pagas regularmente para que a operação funcione.

Exemplos de custos fixos:

  • Aluguel e IPTU: O valor do aluguel de um armazém ou galpão logístico e os impostos prediais são despesas mensais que não dependem do volume de mercadorias que passa pelo local.

  • Salários da Equipe Administrativa e de Gestão: Os salários dos gerentes, supervisores e outros funcionários administrativos da área de logística não variam com o número de entregas.

  • Depreciação de Equipamentos e Frota: O custo de depreciação de empilhadeiras, esteiras e veículos é calculado com base em sua vida útil, não no quanto eles são usados.

  • Seguros: O seguro de veículos, seguro do galpão e seguro de carga geralmente são pagos em valores fixos anuais ou mensais.

  • Sistemas de TI e Softwares de Gestão: A licença de um WMS (Sistema de Gestão de Armazém) ou de um TMS (Sistema de Gestão de Transporte) costuma ser uma despesa fixa mensal ou anual.




Custos Variáveis na Logística

Já os custos variáveis mudam em proporção direta ao volume de atividade. Quanto mais produtos você transporta ou armazena, maior será a despesa com esses itens. Eles estão diretamente ligados à execução da operação logística.

Exemplos de custos variáveis:

  • Combustível: O consumo de combustível aumenta diretamente com a quantidade de viagens e a distância percorrida para as entregas.

  • Manutenção de Veículos: A manutenção da frota, como troca de pneus, óleo ou peças, é mais frequente quanto mais os veículos são utilizados.

  • Mão de Obra Operacional (por volume): Em algumas operações, os salários dos trabalhadores de armazém ou o pagamento de freteiros autônomos podem ser baseados no número de caixas manuseadas ou entregas realizadas.

  • Embalagens: O custo com caixas, fitas, plásticos e outros materiais de embalagem varia de acordo com o número de produtos a serem enviados.

  • Pedágios: O custo com pedágios é diretamente proporcional ao número de rotas e viagens de transporte.


A Importância da Análise

A distinção entre custos fixos e variáveis é crucial para o planejamento financeiro e a tomada de decisão:

  • Ponto de Equilíbrio: Ajuda a calcular o ponto em que a receita da operação de logística começa a cobrir todos os custos.

  • Otimização: Permite focar em estratégias de redução de custos variáveis (como otimizar rotas para economizar combustível) e em formas de diluir os custos fixos (como aumentar o volume de operações para reduzir o custo fixo por unidade).

  • Precificação: Auxilia a empresa a precificar seus serviços ou produtos de forma a cobrir todos os custos e gerar lucro.

Entender e monitorar esses dois tipos de despesas é essencial para uma gestão logística eficiente e sustentável.




Além dos custos mais conhecidos, como transporte e armazenagem, existem outros gastos importantes que, muitas vezes, são "invisíveis" ou negligenciados. Eles podem parecer pequenos individualmente, mas quando somados, representam uma parcela significativa do custo total da logística, impactando diretamente a rentabilidade do negócio.

A gestão eficiente da cadeia de suprimentos requer atenção a esses custos menos óbvios.






Custos de Logística Reversa

A logística reversa é o processo de retorno de produtos do consumidor para a empresa, seja por devolução, troca, defeito ou para descarte/reciclagem. Embora seja uma parte essencial do pós-venda, ela gera custos substanciais:

  • Transporte de Retorno: A despesa para coletar o produto devolvido e enviá-lo de volta ao centro de distribuição.

  • Inspeção e Reclassificação: O tempo e a mão de obra para inspecionar o item, determinar o motivo da devolução e decidir se ele pode ser revendido, reparado, ou descartado.

  • Reembalagem: O custo de novos materiais para reembalar produtos que serão colocados à venda novamente.

  • Armazenagem de Produtos Devolvidos: O espaço necessário para manter os itens devolvidos até que sejam processados.







Custos de Perdas e Danos

Perdas e danos são um custo direto e muitas vezes imprevisível. Eles incluem:

  • Avarias de Carga: O custo de reposição ou reparo de produtos danificados durante o transporte ou o manuseio no armazém.

  • Extravios e Roubos: O prejuízo com mercadorias que são roubadas ou perdidas. Esse custo inclui não apenas o valor do produto, mas também a perda de receita e a necessidade de reenvio.

  • Deterioração e Obsolescência: O valor de produtos que perdem sua validade, se tornam obsoletos ou se danificam por armazenamento inadequado.



Custos de Falhas Operacionais e de Informação

Erros e ineficiências nos processos logísticos podem gerar uma série de custos ocultos:

  • Retrabalho: O tempo e os recursos gastos para corrigir erros, como um pedido enviado incorretamente ou um documento preenchido de forma errada.

  • Atrasos na Entrega: Atrasos podem resultar em multas contratuais, perda de clientes e gastos extras com transporte de urgência.

  • Ociosidade: Custos com veículos parados ou com a equipe sem tarefas, devido a um planejamento ineficiente.

  • Erros no Inventário: A falta de informações precisas sobre o estoque pode levar a compras desnecessárias (aumentando o custo de estoque) ou a perdas de vendas (por falta de produto em prateleira).

Gerenciar esses custos invisíveis é tão importante quanto controlar os mais óbvios. A chave é investir em tecnologia, treinamento e processos para minimizar as falhas e garantir que a operação logística funcione de forma fluida e precisa.






Em termos simples, a principal diferença entre valores e custos reside na perspectiva e no propósito de cada termo dentro de um negócio:

  • Custo: Representa o gasto financeiro para adquirir algo ou para realizar uma operação. É a perspectiva da empresa sobre o que ela paga para produzir, comprar ou entregar. O custo é um dado financeiro objetivo e quantificável, como o preço da matéria-prima, o salário dos funcionários ou o aluguel de um galpão.

  • Valor: Representa o benefício ou a percepção de utilidade que um produto ou serviço oferece, tanto para a empresa quanto para o cliente. É a perspectiva do mercado e do cliente sobre o que eles recebem. O valor não é apenas o preço de venda; ele inclui a qualidade, a conveniência, a reputação da marca, o serviço de atendimento, e outros fatores que justificam a compra.



Exemplo Prático: Uma Empresa de Entrega

Imagine uma empresa que entrega pacotes.

  • Custos: Seriam todos os gastos para fazer a entrega acontecer: o preço do combustível, a manutenção dos veículos, o salário dos motoristas, e o custo da embalagem.

  • Valor: Seria o que o cliente percebe daquela entrega: a agilidade, a segurança (o pacote chegou intacto), a rastreabilidade (ele pôde acompanhar a jornada do produto) e a conveniência (chegou no horário combinado).

A empresa pode ter um custo baixo, mas se o valor percebido pelo cliente for ruim (atrasos, avarias), ela não será bem-sucedida. Da mesma forma, um produto de alto valor pode ter custos altos, mas se o cliente estiver disposto a pagar por isso, a operação é rentável.

Em resumo:

  • Custo é o que se gasta.

  • Valor é o que se recebe ou percebe.










A diferença entre valor e preço é um conceito fundamental em negócios e marketing, e, de forma simples, pode ser resumida assim:

  • O Preço é a quantia em dinheiro que se paga por um produto ou serviço. É um número, uma medida objetiva e quantificável. O preço é definido pela empresa com base em seus custos, na concorrência e na margem de lucro desejada.

  • O Valor é a percepção de benefício, utilidade ou importância que o cliente tem sobre um produto ou serviço. Ele não é um número fixo; é subjetivo e depende da perspectiva do consumidor. O valor vai além do preço e inclui fatores como qualidade, conveniência, status, design, e o serviço de atendimento.


Exemplo Prático

Imagine que você quer comprar uma garrafa de água.

  • Preço: O preço é o que está na etiqueta. R$ 2,00 na prateleira do supermercado.

  • Valor: O valor que essa garrafa de água tem para você pode ser completamente diferente.

    • Se você está em um dia quente e com muita sede, no meio de um engarrafamento e encontra um vendedor de água na rua, a garrafa de R$ 5,00 pode ter um valor muito alto para você, pois a conveniência e a satisfação de matar a sede naquele momento superam o preço.

    • Se você está em casa, com a geladeira cheia de garrafas de água, a mesma garrafa de R$ 2,00 tem um valor muito baixo, e você não se sentiria motivado a comprá-la.


A Relação entre os dois

Uma empresa de sucesso não compete apenas com base no preço, mas sim no valor que ela consegue entregar.

  • Quando o cliente percebe que o valor de um produto é maior que o preço que ele está pagando, a compra é justificada, e a satisfação aumenta.

  • Por outro lado, se o cliente sente que o preço é maior que o valor entregue, ele provavelmente não comprará ou ficará insatisfeito.

Em resumo, preço é o que você paga; valor é o que você leva.







Adicionar valor ao preço final não só é possível, mas é uma das estratégias mais eficazes para justificar um preço mais alto, aumentar a satisfação do cliente e construir lealdade à marca.

A ideia central é que o cliente pague mais por um produto ou serviço não apenas pelo item em si, mas por todos os benefícios e experiências extras que ele recebe.


Como Adicionar Valor ao Preço Final

Aqui estão as principais maneiras de agregar valor, que podem ser aplicadas sozinhas ou em conjunto:

  • Melhoria na Qualidade do Produto: Usar materiais superiores, oferecer um design mais atraente, ou garantir maior durabilidade. Por exemplo, uma marca de sapatos que usa couro genuíno e costura reforçada pode cobrar mais do que uma que usa materiais sintéticos, pois o cliente percebe um valor maior na durabilidade e no conforto.

  • Serviço de Atendimento de Excelência: Um suporte ao cliente rápido, eficiente e amigável pode ser um diferencial enorme. Garantir que o cliente tenha um canal fácil para tirar dúvidas, resolver problemas ou fazer trocas agrega um valor intangível que muitas pessoas estão dispostas a pagar.

  • Experiência de Compra Diferenciada: A forma como a compra é feita pode agregar valor. Isso inclui desde um site com uma navegação intuitiva, a embalagem do produto (como uma caixa especial ou um cartão de agradecimento escrito à mão), até a agilidade e a conveniência da entrega.

  • Conveniência e Acessibilidade: Oferecer opções de entrega rápida, ter lojas físicas em locais estratégicos ou fornecer um serviço que economize tempo para o cliente (como um serviço de assinatura que repõe produtos automaticamente) adiciona um valor prático e significativo.

  • Construção de Marca e Reputação: Uma marca forte, com uma reputação positiva e uma história cativante, pode cobrar preços mais altos. Os clientes pagam não apenas pelo produto, mas por fazerem parte de uma comunidade ou por se alinharem com os valores daquela marca.

  • Benefícios Exclusivos: Oferecer vantagens únicas, como acesso a um clube de fidelidade, conteúdo exclusivo ou suporte técnico especializado, faz com que o cliente sinta que está recebendo mais do que apenas o produto.

Ao focar em como você pode melhorar a experiência completa do cliente, desde o primeiro contato até o pós-venda, você consegue transformar o preço em uma justificativa para todo o valor que está sendo entregue, e não em um simples gasto.






Podemos diferenciar os tipos de valores com base em quem os percebe e como eles são gerados. Em geral, é possível categorizá-los em três grandes grupos: valor de cliente, valor para a empresa e valor de mercado.


Valor de Cliente

Este é o mais comum, e se refere a tudo que o cliente percebe como benefício ao adquirir um produto ou serviço. O valor de cliente é o que impulsiona a compra e a fidelidade. Ele pode ser dividido em:

  • Valor Funcional: O benefício prático e direto do produto. Uma furadeira tem o valor funcional de fazer um buraco na parede. Um carro tem o valor de transportar pessoas.

  • Valor Emocional: A satisfação psicológica ou o sentimento que o produto ou marca evoca. Uma marca de luxo não vende apenas uma bolsa, mas um sentimento de status e exclusividade. Uma marca de café pode vender um sentimento de acolhimento e conforto.

  • Valor Social: A percepção de como o produto ou marca se encaixa no círculo social do cliente. Comprar um celular de última geração ou vestir uma marca de roupas popular pode gerar um senso de pertencimento a um grupo.

  • Valor de Sacrifício: Refere-se a tudo que o cliente precisa "sacrificar" para obter o produto, além do preço. Isso inclui o tempo gasto para pesquisar, a energia para ir à loja ou o esforço para aprender a usar um novo software. O valor total do produto é o benefício percebido menos o sacrifício.


Valor para a Empresa

Este valor é a percepção que a própria organização tem sobre o que uma ação ou um cliente específico traz para o negócio.

  • Valor Econômico: O benefício financeiro direto. Isso inclui a receita gerada, a margem de lucro, a redução de custos ou o aumento da eficiência.

  • Valor Estratégico: A contribuição para os objetivos de longo prazo da empresa. Um cliente pode não ser muito lucrativo no curto prazo, mas seu feedback pode ser crucial para o desenvolvimento de um novo produto. Uma parceria pode abrir portas para novos mercados.


Valor de Mercado

Este tipo de valor é uma medida externa, percebida por investidores, concorrentes e pelo público em geral. É o valor da marca ou da empresa como um todo.

  • Valor da Marca (Brand Equity): A percepção pública da marca. Uma marca forte tem um valor de mercado alto, o que a permite cobrar preços premium e atrai investidores. Pense em marcas como Apple ou Coca-Cola.

  • Valor de Reputação: O valor gerado pela confiabilidade e pela integridade da empresa. Uma empresa com excelente reputação é vista como mais confiável e, por isso, tem um valor de mercado superior.

Essas categorias não são mutuamente exclusivas e estão interligadas. Uma empresa que consegue entregar um alto valor de cliente (funcional e emocional) tende a ter um alto valor para a empresa (maior lucro) e, consequentemente, um alto valor de mercado.








Custos Fixos (Não variam com o volume)

Estes custos são estáveis no curto e médio prazo, independentemente de a empresa transportar 10 ou 1.000 produtos. Eles são os pilares da operação.

  • Infraestrutura e Imóveis:

    • Aluguel ou financiamento de armazéns, galpões e escritórios.

    • Impostos prediais (IPTU).

    • Seguro da propriedade e do inventário.

  • Pessoal (Administrativo):

    • Salários, benefícios e encargos sociais de gerentes, supervisores e pessoal administrativo.

  • Frota e Equipamentos:

    • Depreciação dos veículos e equipamentos (empilhadeiras, esteiras, etc.).

    • Impostos e taxas anuais sobre os veículos (IPVA).

  • Tecnologia:

    • Licenças de software (WMS, TMS, ERP).

    • Serviços de TI e suporte de sistemas.


Custos Variáveis (Variam com o volume de operação)

Estes custos aumentam ou diminuem de acordo com a quantidade de produtos movimentados, a distância percorrida ou o número de entregas realizadas.

  • Transporte e Distribuição:

    • Combustível (diesel, gasolina).

    • Pedágios e taxas de transporte.

    • Manutenção corretiva dos veículos (troca de pneus, óleo, reparos).

    • Salários e comissões de motoristas e ajudantes (quando baseados por entrega ou volume).

    • Custo de fretes terceirizados.

  • Armazenagem e Manuseio:

    • Mão de obra direta (contratados por hora ou por volume de caixas).

    • Energia elétrica para iluminação e operação de equipamentos.

    • Materiais de embalagem (caixas, fitas, plásticos-bolha).

  • Inventário:

    • Perdas por avaria, obsolescência e furto de produtos.

    • Custo do capital de giro empatado no estoque.

  • Serviços de Terceiros:

    • Serviços de coleta e entrega avulsa.

    • Taxas de frete para logística reversa.


A chave para uma gestão eficiente é controlar os custos variáveis por meio de otimização de processos e tecnologia, enquanto se busca diluir os custos fixos através do aumento da produtividade e do volume de operações.








Em contabilidade e finanças, ativos são todos os bens e direitos que uma empresa possui e que podem ser convertidos em dinheiro para gerar benefícios econômicos futuros. Em outras palavras, é tudo que tem valor econômico para o negócio.

Os ativos representam a aplicação dos recursos da empresa. Por isso, são cruciais para a análise da saúde financeira e da capacidade de honrar compromissos.


Tipos de Ativos

Os ativos são classificados de acordo com a sua liquidez, ou seja, a velocidade com que podem ser convertidos em dinheiro.

1. Ativo Circulante

São os ativos de maior liquidez, que a empresa espera converter em dinheiro no curto prazo (geralmente em até 12 meses). Eles são essenciais para o capital de giro e para as operações diárias.

Exemplos:

  • Caixa e Bancos: Dinheiro em espécie e saldos em contas bancárias.

  • Contas a Receber: Valores que clientes devem à empresa.

  • Estoques: Mercadorias para revenda, matérias-primas e produtos acabados.

2. Ativo Não Circulante

São ativos de longo prazo que não são facilmente convertidos em dinheiro. Eles são mantidos para apoiar as operações da empresa por um longo período.

Exemplos:

  • Ativo Imobilizado: Bens tangíveis que a empresa usa em suas atividades, como:

    • Imóveis (terrenos, edifícios)

    • Máquinas e equipamentos

    • Veículos e frota

  • Ativo Intangível: Bens que não têm forma física, mas possuem valor econômico significativo, como:

    • Marcas e patentes

    • Softwares e direitos autorais

    • Fundo de comércio (reputação e carteira de clientes)

  • Investimentos: Participações em outras empresas ou aplicações financeiras de longo prazo.


A relação entre os ativos, os passivos (dívidas e obrigações) e o patrimônio líquido (capital próprio) é fundamental na contabilidade e é expressa na seguinte equação:

Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido

Isso significa que tudo o que a empresa possui (ativo) é financiado por dívidas com terceiros (passivo) ou por capital dos sócios (patrimônio líquido).








Capital de Giro é a parcela do investimento de uma empresa que é usada para financiar as operações do dia a dia. Ele representa os recursos necessários para que o negócio possa funcionar e honrar seus compromissos de curto prazo, como pagar fornecedores, salários de funcionários e manter o estoque.

Em termos simples, é o "oxigênio" financeiro da empresa. Se uma empresa tem um capital de giro negativo, significa que ela tem mais dívidas de curto prazo (passivo circulante) do que bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro rapidamente (ativo circulante), o que pode levar a problemas de liquidez e até à falência.


Componentes do Capital de Giro

O Capital de Giro é a diferença entre os Ativos Circulantes e os Passivos Circulantes.

Capital de Giro = Ativos Circulantes - Passivos Circulantes

  • Ativos Circulantes: Bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro em até 12 meses.

    • Dinheiro em caixa e contas bancárias.

    • Contas a receber (valores que os clientes devem à empresa).

    • Estoques de matérias-primas e produtos acabados.

  • Passivos Circulantes: Dívidas e obrigações que devem ser pagas em até 12 meses.

    • Contas a pagar a fornecedores.

    • Salários e encargos sociais.

    • Impostos e empréstimos de curto prazo.


Importância do Capital de Giro

Um capital de giro saudável é fundamental para o sucesso de uma empresa porque:

  1. Garante a Operação Diária: Permite que a empresa pague suas despesas essenciais sem atrasos, mantendo o fluxo de trabalho.

  2. Oferece Fôlego Financeiro: Funciona como uma reserva para imprevistos e períodos de baixa receita.

  3. Possibilita Crescimento: Com um capital de giro robusto, a empresa pode investir em estoque para atender a um aumento de demanda, expandir a produção ou aproveitar oportunidades de mercado.

A gestão eficiente do capital de giro envolve estratégias como melhorar os prazos de recebimento de clientes, negociar prazos de pagamento maiores com fornecedores e otimizar a gestão de estoque para evitar o acúmulo de mercadorias paradas.



https://www.sankhya.com.br/blog/reducao-de-custos-logisticos/





EXERCÍCIOS


  1. Sou o gasto que não muda, venha sol ou venha chuva. Pode a fábrica produzir mais, mas eu sempre serei igual, em paz. O que eu sou?

  2. Eu me movo com o tempo e a distância. Quanto mais a entrega avança, mais eu cresço sem pestanejar. Quem sou eu no meio do andar?

  3. Sou o preço do meu irmão, mas não sou um número só. Sou a satisfação, a qualidade e a emoção, que me fazem valer um milhão. Quem sou eu?

  4. No balanço, sou um lado, com bens e direitos alinhados. Posso ser um prédio ou um valor a receber. Em mim, a empresa pode crescer. O que eu sou?

  5. Sou o oposto do ativo, o dinheiro que ainda preciso devolver. Sou a conta a pagar, o salário a resolver. No balanço, meu nome é...

  6. Sou a parte da logística que ninguém quer ver. Me levo de volta, para o cliente resolver. Sou a dor de cabeça da devolução, mas também sou a solução. Que processo sou eu?

  7. Sou um custo fixo do transporte, mas sem mim, a viagem não tem sorte. Mesmo parado, eu gero despesa, sou a depreciação de uma peça. Quem sou eu?

  8. Sou o dinheiro que a empresa tem para pagar a conta do dia. Sem mim, a operação vira agonia. Sou o ativo menos o passivo de curto prazo. Quem sou eu?

  9. Sou o valor que você percebe, mas meu nome é um número. Sou a quantia que se paga, para ter o que se quer. O que eu sou?

  10. Sou um custo que surge do erro, de um pacote que sumiu ou quebrou. Gero prejuízo e insatisfação. O que sou na operação?



  1. O custo de transporte é, geralmente, a maior parcela dos custos logísticos para a maioria das empresas. (Falso/Verdadeiro)

  2. O aluguel do armazém é considerado um custo variável, pois ele só é pago quando a empresa tem produtos para armazenar. (Falso/Verdadeiro)

  3. Um capital de giro saudável é fundamental para o sucesso de uma empresa, pois garante o pagamento das despesas de longo prazo. (Falso/Verdadeiro)

  4. O custo de embalagem é sempre um custo fixo, já que o tipo de embalagem não muda. (Falso/Verdadeiro)

  5. A logística reversa é um processo que não gera custos, pois o produto já foi pago pelo cliente. (Falso/Verdadeiro)

  6. O preço é a quantia em dinheiro que se paga por algo, enquanto o valor é a percepção de benefício que o cliente tem. (Falso/Verdadeiro)

  7. A depreciação de uma frota de caminhões é um exemplo de custo fixo na logística. (Falso/Verdadeiro)

  8. Os custos de perdas e danos, como extravios ou avarias, são considerados custos invisíveis e podem afetar a rentabilidade da empresa. (Falso/Verdadeiro)

  9. O custo de mão de obra para manuseio de estoque é um custo fixo, pois os salários são pagos mensalmente. (Falso/Verdadeiro)

  10. O custo financeiro está diretamente ligado às despesas operacionais da logística, como o consumo de combustível. (Falso/Verdadeiro)

  11. A otimização de rotas para economizar combustível é uma estratégia para reduzir custos fixos. (Falso/Verdadeiro)

  12. O ativo é o conjunto de dívidas e obrigações que uma empresa possui. (Falso/Verdadeiro)

  13. O custo de oportunidade é o valor do que a empresa "deixa de ganhar" ao escolher uma opção em vez de outra. (Falso/Verdadeiro)

  14. Uma empresa pode adicionar valor a um produto sem alterar seu preço, melhorando a experiência de compra ou o serviço de atendimento. (Falso/Verdadeiro)

  15. O custo logístico é o conjunto de todas as despesas relacionadas ao fluxo de produtos, desde a origem até a entrega final. (Falso/Verdadeiro)



Custos de Armazenagem

  1. Qual dos seguintes é um custo fixo de armazenagem? a) Custo com embalagens b) Salário da equipe de separação de pedidos c) Aluguel do galpão d) Energia elétrica para manuseio

  2. O que a sigla WMS significa? a) Warehouse Management System (Sistema de Gerenciamento de Armazém) b) World Marketing Service (Serviço Mundial de Marketing) c) Warehouse Maintenance Solutions (Soluções de Manutenção de Armazém) d) Worldwide Merchandising Service (Serviço Mundial de Mercadorias)

  3. O custo do capital de giro empatado em estoque parado se refere a qual tipo de custo? a) Custo de transporte b) Custo de armazenagem c) Custo financeiro d) Custo de embalagem

  4. O que é a depreciação de equipamentos, como empilhadeiras? a) Um custo variável de armazenagem b) Um custo fixo de armazenagem c) Um custo de transporte d) Um custo de oportunidade

  5. Qual o principal objetivo de uma boa gestão de estoque para os custos de armazenagem? a) Aumentar o número de produtos no armazém b) Reduzir o tempo de entrega c) Manter um nível de estoque ideal para evitar excessos e faltas d) Aumentar o custo de mão de obra

  6. Qual o tipo de custo que aumenta à medida que o volume de produtos em um armazém cresce? a) Aluguel b) Seguro do imóvel c) Energia elétrica para iluminação d) Mão de obra para manuseio

  7. A obsolescência de produtos (quando perdem a validade ou ficam ultrapassados) gera qual tipo de custo? a) Custo de transporte b) Custo de perdas e danos c) Custo administrativo d) Custo financeiro

  8. Qual destes é um custo variável na operação de um armazém? a) Licença anual do WMS b) Salário de gerentes c) Gasto com caixas de papelão para embalar produtos d) IPTU do galpão

  9. O que uma má gestão de estoque pode gerar? a) Redução de custos de armazenagem b) Aumento do capital de giro c) Perda de vendas (por falta de estoque) e custos de armazenagem elevados (por excesso) d) Diminuição da depreciação dos equipamentos

  10. O que significa o termo "custo de oportunidade" aplicado à armazenagem? a) O custo de um estoque que poderia ter sido vendido b) O custo da mão de obra c) O custo de transporte d) O custo de um armazém vazio

  11. Qual destes custos não é diretamente relacionado à armazenagem? a) Custos com embalagens b) Custos com pedágios c) Custos de segurança do armazém d) Custos com sistemas de prateleiras

  12. O que acontece com o custo fixo por unidade quando o volume de armazenagem aumenta? a) O custo por unidade aumenta b) O custo por unidade diminui c) O custo por unidade permanece o mesmo d) O custo por unidade se torna um custo variável

  13. Qual é a principal função dos equipamentos de movimentação (como empilhadeiras) no custo de armazenagem? a) Aumentar o custo com mão de obra b) Otimizar o espaço e a eficiência no manuseio, reduzindo custos operacionais c) Aumentar o consumo de energia d) Gerar custos variáveis

  14. A falta de um produto em estoque (stock-out) gera qual tipo de custo? a) Custo de armazenagem b) Custo de transporte c) Custo de perda de venda d) Custo administrativo

  15. Qual é o objetivo de um sistema WMS? a) Gerenciar a frota de veículos da empresa b) Otimizar a gestão do armazém, do recebimento à expedição c) Ajudar na contabilidade financeira d) Automatizar a produção

  16. O custo de seguro do inventário (estoque) é considerado um custo fixo. a) Verdadeiro b) Falso

  17. O aumento na demanda por um produto pode levar a um aumento nos custos de armazenagem se a empresa não tiver um bom planejamento. a) Verdadeiro b) Falso

  18. Qual destes custos está mais diretamente ligado ao volume de vendas? a) Custo de seguro do galpão b) Custo de depreciação de prateleiras c) Custo de mão de obra para separação de pedidos d) Custo do aluguel

  19. Qual a principal diferença entre um custo de armazenagem e um custo de transporte? a) Armazenagem é um custo fixo e transporte é um custo variável b) Armazenagem lida com o "estar parado" e transporte com o "estar em movimento" c) Armazenagem é sempre maior que o transporte d) Transporte não tem custos fixos

  20. A gestão de estoque pode afetar diretamente qual outro custo da logística? a) Custo de transporte, pois afeta o planejamento das entregas b) Custo financeiro, devido ao capital de giro c) Custo de logística reversa d) Todas as alternativas anteriores











Respostas:

  1. Custo Fixo

  2. Custo Variável

  3. Valor

  4. Ativo

  5. Passivo

  6. Logística Reversa

  7. O Imposto (IPVA) ou Seguro

  8. Capital de Giro

  9. Preço

  10. Custo de Perdas e Danos



Custo Fixo

Charada: Sou o gasto que não muda, venha sol ou venha chuva. Pode a fábrica produzir mais, mas eu sempre serei igual, em paz. O que eu sou?

Explicação: O custo fixo é uma despesa que permanece constante, independentemente da quantidade de produtos que uma empresa produz ou transporta. Exemplos comuns são o aluguel de um galpão, os salários da equipe administrativa ou o seguro de uma frota. Esses custos existem mesmo se a operação estiver parada.


2. Custo Variável

Charada: Eu me movo com o tempo e a distância. Quanto mais a entrega avança, mais eu cresço sem pestanejar. Quem sou eu no meio do andar?

Explicação: O custo variável muda em proporção direta ao volume de atividade. Quanto mais entregas, maior o custo. O exemplo mais claro é o combustível gasto em um caminhão: quanto maior a distância percorrida, maior o gasto com combustível. O mesmo vale para os gastos com embalagens ou o salário de motoristas que são pagos por entrega.


3. Valor

Charada: Sou o preço do meu irmão, mas não sou um número só. Sou a satisfação, a qualidade e a emoção, que me fazem valer um milhão. Quem sou eu?

Explicação: O valor é a percepção de benefício, qualidade ou importância que um cliente tem sobre um produto ou serviço. É uma medida subjetiva que vai muito além do preço. Uma marca de luxo, por exemplo, vende não apenas um produto, mas um valor de exclusividade e status que o cliente está disposto a pagar.


4. Ativo

Charada: No balanço, sou um lado, com bens e direitos alinhados. Posso ser um prédio ou um valor a receber. Em mim, a empresa pode crescer. O que eu sou?

Explicação: Um ativo é tudo que uma empresa possui e que tem valor econômico. Isso pode ser algo físico, como um prédio ou uma frota de caminhões (ativo imobilizado), ou algo que a empresa tem direito a receber, como as contas que os clientes ainda vão pagar (contas a receber).


5. Passivo

Charada: Sou o oposto do ativo, o dinheiro que ainda preciso devolver. Sou a conta a pagar, o salário a resolver. No balanço, meu nome é...

Explicação: O passivo representa as dívidas e obrigações de uma empresa. É o que a empresa deve a terceiros, como contas a pagar a fornecedores, salários de funcionários ou empréstimos bancários.


6. Logística Reversa

Charada: Sou a parte da logística que ninguém quer ver. Me levo de volta, para o cliente resolver. Sou a dor de cabeça da devolução, mas também sou a solução. Que processo sou eu?

Explicação: A logística reversa é o processo de levar produtos de volta do consumidor para a empresa, seja por devolução, troca, conserto ou reciclagem. Embora gere custos e desafios, é essencial para o serviço de pós-venda e para a sustentabilidade.


7. Imposto (IPVA) ou Seguro

Charada: Sou um custo fixo do transporte, mas sem mim, a viagem não tem sorte. Mesmo parado, eu gero despesa, sou a depreciação de uma peça. Quem sou eu?

Explicação: Impostos como o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e o seguro são custos fixos anuais que precisam ser pagos, independentemente de o veículo ser usado. Eles são essenciais para a operação, mas não mudam com a quantidade de entregas.


8. Capital de Giro

Charada: Sou o dinheiro que a empresa tem para pagar a conta do dia. Sem mim, a operação vira agonia. Sou o ativo menos o passivo de curto prazo. Quem sou eu?

Explicação: O capital de giro é a diferença entre os bens e direitos de curto prazo de uma empresa (ativos circulantes) e suas dívidas de curto prazo (passivos circulantes). É o dinheiro necessário para financiar as operações diárias, como pagar fornecedores e salários.


9. Preço

Charada: Sou o valor que você percebe, mas meu nome é um número. Sou a quantia que se paga, para ter o que se quer. O que eu sou?

Explicação: O preço é a quantia em dinheiro que se paga por um produto ou serviço. É uma medida objetiva, definida pela empresa, que está ligada aos custos e à margem de lucro, mas que é percebida de forma diferente pelo cliente, dependendo do valor que ele atribui ao produto.


10. Custo de Perdas e Danos

Charada: Sou um custo que surge do erro, de um pacote que sumiu ou quebrou. Gero prejuízo e insatisfação. O que sou na operação?

Explicação: O custo de perdas e danos é um custo invisível, mas significativo. Ele surge de problemas como extravios, roubos, avarias e obsolescência de produtos. Esses custos não só geram prejuízo financeiro, mas também podem causar a perda de clientes e danificar a reputação da empresa.


Verdadeiro. O transporte é, de fato, o maior componente dos custos logísticos na maioria dos países, especialmente no Brasil.


Falso. O aluguel de um armazém é um custo fixo, pois o valor é pago regularmente, independentemente do volume de produtos armazenados.


Falso. O capital de giro é usado para honrar compromissos de curto prazo, como salários e fornecedores, e não de longo prazo.


Falso. O custo de embalagem é um custo variável, pois aumenta de acordo com a quantidade de produtos que precisam ser embalados para envio.


Falso. A logística reversa gera custos significativos, como transporte de retorno, inspeção, reembalagem e mão de obra.


Verdadeiro. Esta é a definição clássica: preço é o que se paga, valor é o que se percebe e recebe.


Verdadeiro. A depreciação é um custo fixo, pois o valor do ativo (caminhão) se desvaloriza com o tempo, independentemente de ser usado ou não.


Verdadeiro. Esses custos não são planejados, mas causam grande impacto financeiro e de reputação.


Falso. A mão de obra de manuseio é geralmente um custo variável, pois o número de funcionários ou horas de trabalho se adapta ao volume de carga a ser manuseada.


Falso. O custo financeiro está ligado a juros e financiamentos, enquanto o consumo de combustível é um custo operacional logístico.


Falso. A otimização de rotas reduz custos variáveis, como combustível e pedágios.


Falso. O ativo é o conjunto de bens e direitos da empresa, enquanto o passivo é o conjunto de dívidas e obrigações.


Verdadeiro. É o valor do benefício que se perde ao fazer uma escolha em detrimento de outra.


Verdadeiro. Adicionar valor não significa necessariamente aumentar o preço, mas sim aumentar a percepção do cliente sobre os benefícios do produto ou serviço.


Verdadeiro. Esta é a definição completa de custo logístico, que engloba todas as despesas da cadeia de suprimentos.



Respostas do Quiz

  1. c) Aluguel do galpão

  2. a) Warehouse Management System (Sistema de Gerenciamento de Armazém)

  3. c) Custo financeiro

  4. b) Um custo fixo de armazenagem

  5. c) Manter um nível de estoque ideal para evitar excessos e faltas

  6. d) Mão de obra para manuseio

  7. b) Custo de perdas e danos

  8. c) Gasto com caixas de papelão para embalar produtos

  9. c) Perda de vendas (por falta de estoque) e custos de armazenagem elevados (por excesso)

  10. a) O custo de um estoque que poderia ter sido vendido

  11. b) Custos com pedágios

  12. b) O custo por unidade diminui

  13. b) Otimizar o espaço e a eficiência no manuseio, reduzindo custos operacionais

  14. c) Custo de perda de venda

  15. b) Otimizar a gestão do armazém, do recebimento à expedição

  16. a) Verdadeiro

  17. a) Verdadeiro

  18. c) Custo de mão de obra para separação de pedidos

  19. b) Armazenagem lida com o "estar parado" e transporte com o "estar em movimento"

  20. d) Todas as alternativas anteriores



Comentários

Postagens mais visitadas