TRANSPORTE DE CARGA

 SEGUE ABAIXO REFERÊNCIAS PUBLICADAS NA INTERNET


PORTARIA Nº 268, DE 14 DE MARÇO DE 2022

Homologa os veículos e as combinações de veículos de carga e de passageiros, constantes no Anexo desta Portaria, com seus respectivos limites de pesos e dimensões.

https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-268-de-14-de-marco-de-2022-385802759


https://www.youtube.com/watch?v=n39AwzjMrYc




https://www.youtube.com/watch?v=TtLdyKrGSC0












https://www.youtube.com/watch?v=l_mkv2DV1QQ







https://www.youtube.com/watch?v=bTWBpHsf3Rc&t=14s





PORTARIA Nº 268, DE 14 DE MARÇO DE 2022

Homologa os veículos e as combinações de veículos de carga e de passageiros, constantes no Anexo desta Portaria, com seus respectivos limites de pesos e dimensões.




















































Conjunto do Tipo Bitrem 7 eixos - (ou “Bitrenzinho”)

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  • É composto por:
    3 veículos, 2 articulações (engate do tipo “B”), ou seja, acoplamentos unicamente por 5ª roda + pino-rei, por isso “B-Train” ou “trem do tipo B”.

Aportuguesado para BITREM e possui PBTC de 57 toneladas.


Importante: Observar sempre se o CMT do Caminhão-trator é igual ou maior que o PBTC do conjunto.

A partir de 2022 volta a possibilidade de tracionamento por caminhão-trator do tipo 6x2. Ver: Resolução CONTRAN 882/2021.






Conjunto do Tipo Bitrem 8 eixos

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  • É composto por:
     3 veículos, 2 articulações e PBTC de 65,5 ton.

Caminhão-trator obrigatoriamente deve ser 6x4 porque tem PBTC maior que 57 toneladas.

Importante: Circula com necessidade de Autorização Especial de Trânsito (AET)


Resolução CONTRAN 882/2021: comprimento no mínimo 25 m e no máximo 30 m.

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Conjunto do Tipo Bitrem 9 eixos ou “Bitrenzão”

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  • É composto por:
    3 veículos, 9 eixos, 2 articulações e PBTC de 74 toneladas.

Nesse caso, é obrigatório sempre caminhão-trator 6x4 (duplo diferencial ou 6x4).

Importante: Circula com necessidade de Autorização Especial de Trânsito (AET)


Resolução CONTRAN 882/2021: comprimento no mínimo 25 m e no máximo 30 m.

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Conjunto do Tipo Rodotrem

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  • É composto por:
    4 veículos, 9 eixos, 3 articulações (A-train ou Trem do tipo “A” – em função do formato do cambão) e PBTC de 74 toneladas.

Nesse caso, é obrigatório sempre caminhão-trator 6x4 (duplo diferencial ou 6x4).

Importante: Circula com necessidade de Autorização Especial de Trânsito (AET)


Resolução CONTRAN 882/2021: 
comprimento no mínimo 25 m e no máximo 30 m.

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Conjunto do Tipo Tritrem

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  • É composto por:
    4 veículos, 9 eixos, 3 articulações (B-train) e PBTC de 74 toneladas.

Nesse caso, é obrigatório sempre caminhão-trator 6x4 (duplo diferencial ou 6x4).

Importante: Circula com necessidade de Autorização Especial de Trânsito (AET).


Resolução CONTRAN 882/2021: comprimento no mínimo 25 m e no máximo 30 m.

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Conjunto do Tipo Superrodotrem

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  • É composto por:
    4 veículos, 11 eixos, 3 articulações (A-train) e PBTC de 91 toneladas.

Nesse caso, é obrigatório sempre caminhão-trator 6x4 (duplo diferencial ou 6x4).


Importante: Circula com necessidade de Autorização Especial de Trânsito (AET).


Resolução CONTRAN 872/2021: comprimento no mínimo 28 m e no máximo 30 m.

O motivo do comprimento mínimo é para preservar as pontes (distribuir melhor o peso sobre elas).










Fenômeno pelo qual as rodas traseiras têm uma trajetória distinta das rodas dianteiras durante uma curva é conhecido como “Off-Tracking”. Em português é chamado de Arraste e Varredura.





























ACIDENTE CAMINHÕES
https://www.youtube.com/watch?v=aM3vGnYRZYY






Observe na manobra em “U” como a carreta traseira do rodotrem “fecha” mais a curva e pode levá-la ao tombamento.

        Mesmo em uma manobra de pátio em baixa velocidade pode ocorrer um acidente grave. Por isso, é sempre uma manobra perigosa e que deve ser feita em baixíssima velocidade e no espaço necessário. 

Não “feche” o conjunto ou ele vai tombar. 




Veja o vídeo abaixo onde em uma manobra em um posto de combustível, o semirreboque traseiro quase tombou. 

https://www.youtube.com/watch?v=sHm3ApCf5Gc




Alinhamento do conjunto

Muita atenção também porque a CVC precisa de uma distância maior para alinhar o conjunto na reta.

Se houver uma ponte ou uma estrutura como um portão ou uma entrada de balança próxima a curva, poderá passar fora do trilho da ponte, haver uma colisão ou interferência dos pneus com a estrutura ou o guia. 

Veja a figura a seguir e observe o espaço que é necessário para o alinhamento do conjunto

28.png

ATENÇÃO!

A CVC só pode ganhar velocidade depois de alinhado o conjunto.




Especialmente na manobra para a direita ocorre uma grande área com ponto cego para o condutorHaverá sempre o risco de colisões ou atropelamentos nessas manobras.

Redobre o cuidado!



Especialmente na manobra para a direita o retrovisor do lado direito volta-se para a cabine do caminhão e algum veículo ou pedestre poderá entrar na área de varredura sem que o condutor visualize.













Veja abaixo outros exemplos:      

Nos cruzamentos em 90º o campo de visão é adequado (imagem da esquerda). Mas observe que na entrada em diagonal na pista principal pela esquerda tem uma área de visão reduzida (figura da direita).





Você deve procurar “quebrar” o ângulo e deixar o caminhão-trator o mais próximo de 90º para conseguir visualizar os dois lados da via.


O vídeo abaixo ilustra o risco elevado de acidente na manobra com CVC para a direita em função da área de varredura e do ponto cego nessa situação.








Raio de curva

Quanto menor o raio da curva, maior a largura de varredura necessária para a passagem segura do conjunto. 

Para os casos de cruzamento de dois conjuntos sem divisão das pistas, a largura necessária será aproximadamente o dobro daquela indicada na Tabela a seguir:




 Além da área de varredura para as manobras, as CVC possuem uma taxa de aceleração menor em função do seu peso, ou seja, demoram mais para ganhar velocidade.

        Isso exige um cuidado maior ao acessar ou cruzar uma rodovia, especialmente se a entrada está em aclive (pista lateral mais baixa que a principal) a CVC necessitará de um tempo maior para cruzar ou para se alinhar na pista. 

        Por isso, o momento para entrada deve ser aguardado com paciência e segurança, quando nenhum veículo estiver no sentido da via principal.


COLISÃO LATERAL


Quando a rodovia foi projetada e construída não circulavam os conjuntos longos para carga convencional. Sendo assim, os mesmos exigem um tempo maior para a travessia e  sempre haverá o risco de veículos na pista principal colidirem lateralmente. (Especialmente a noite ou com visibilidade reduzida pela chuva ou neblina)



RETORNO EM NÍVEL






VEÍCULOS MAIORES
MAIOR TEMPO NECESSÁRIO PARA TRAVESSIA












Manobras em Marcha à Ré


Uma das maiores diferenças na movimentação de uma CVC comparado com os veículos convencionais está certamente na manobra de marcha à ré


O movimento da unidade traseira passa a se inverter a partir da 2articulação.

Por isso é uma das manobra perigosa e requer muita atenção!

   

Dica!

Antes de iniciar a movimentação: desça da cabine e examine o espaço para manobra.



SEMPRE procure por ajuda para sinalizar a manobra.

Evite fazer a manobra sozinho.








Lembre-se: 

        Ao fazer o movimento para trás com um único semirreboque, o semirreboque gira na mesma direção que a parte inferior do volante é girada.

        No entanto para um bitrem é diferente por causa do ponto de articulação adicional. O reboque traseiro em CVC do tipo bitrem vai girar na direção oposta a direção da parte inferior do volante


Sempre tente começar sua manobra de marcha ré com a parte traseira do reboque alinhada até onde você está tentando voltar e com a combinação o mais reta possível. 


Lembre-se:

        Fique de olho nos reboques pelos espelhos, quando começar o movimento sempre lento para trás. O tempo todo girando o volante levemente na direção necessária para manter a parte traseira do reboque indo na direção que você precisa.


Fique atento!

        Para mais uma articulação como no tritrem e no rodotrem, o movimento da última unidade é novamente invertido, passando a seguir o movimento do volante. 





https://www.youtube.com/watch?v=Lc1Akl1Wr8I






Os responsáveis pelo transporte devem estar cientes de que o conjunto não pode transitar com a unidade dianteira vazia e a unidade traseira carregada, pois esse fator também potencializa a amplificação traseira.



Recomenda-se ainda limitar a manobra curta em curvas 90º (nas vias urbanas ou no pátio) em no máximo 10 km/h.

Além dos fatores associados a velocidade da manobra e inclinação do veículoexistem outros fatores que também podem contribuir para ocorrência de tombamentos, e que por isso devem ser monitorados:

  • Pressão muito desigual nos pneus;
  • Folgas excessivas nos mecanismos de engate, permitindo movimento lateral anormal;
  • Molas cansadas ou com lâminas quebradas. Feixe de mola “encavalado” na balança;
  • Braços tensores com folga excessiva;




































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