PRIMEIROS SOCORROS - VÍDEOS
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VAMOS PENSAR NO CORPO
Os primeiros socorros têm como objetivos principais:
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Preservar a vida: Esta é a prioridade máxima. Envolve ações imediatas para manter as funções vitais da vítima (respiração, circulação) até a chegada de ajuda especializada. Isso pode incluir desobstruir as vias aéreas, realizar RCP (ressuscitação cardiopulmonar) e controlar sangramentos graves.
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Prevenir o agravamento da condição: O objetivo é evitar que a situação da vítima piore antes da chegada de profissionais de saúde. Isso pode envolver imobilizar fraturas, cobrir ferimentos, evitar movimentações desnecessárias e proteger a vítima de outros perigos no local.
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Aliviar a dor e o sofrimento: Adotar medidas para minimizar o desconforto físico e emocional da vítima. Isso pode incluir posicionar a vítima confortavelmente, oferecer apoio psicológico e, em alguns casos específicos e com treinamento adequado, administrar analgésicos de venda livre.
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Promover a recuperação: Embora os primeiros socorros não substituam o tratamento médico, as ações corretas podem influenciar positivamente o processo de recuperação da vítima, minimizando sequelas e complicações futuras.
Em resumo, os primeiros socorros visam a fornecer assistência imediata e temporária a uma pessoa ferida ou doente, com o intuito de manter a vida, evitar o agravamento do quadro, aliviar o sofrimento e aumentar as chances de uma recuperação bem-sucedida até que a ajuda profissional esteja disponível.
Causas Traumáticas (Lesões Resultantes de Força Externa):
- Acidentes de Trânsito:
- Colisões automobilísticas: Impactos diretos, desacelerações bruscas e ejeção do veículo podem causar fraturas ou deslocamentos vertebrais, levando à lesão da medula.
- Acidentes com motocicletas: A exposição do motociclista aumenta o risco de trauma direto na coluna vertebral.
- Atropelamentos: O impacto de um veículo contra um pedestre ou ciclista pode resultar em lesões graves na coluna.
- Quedas:
- Quedas de altura: De escadas, telhados, árvores ou outros locais elevados podem gerar força suficiente para fraturar vértebras e lesionar a medula.
- Quedas em idosos: Mesmo quedas de baixa altura podem causar fraturas vertebrais em pessoas com osteoporose ou outras condições preexistentes.
- Violência:
- Ferimentos por arma de fogo: Projéteis podem penetrar a medula espinhal diretamente ou causar danos indiretos devido a fragmentos ósseos e hemorragia.
- Ferimentos por arma branca: Facadas ou outros objetos perfurantes podem seccionar ou danificar a medula.
- Agressões físicas: Golpes diretos na coluna vertebral podem causar fraturas ou deslocamentos.
- Lesões Esportivas:
- Esportes de alto impacto: Futebol americano, rugby, hóquei, ginástica olímpica e mergulho em águas rasas apresentam risco de lesões na coluna.
- Acidentes em esportes radicais: Mountain bike, paraquedismo e outros esportes com alto potencial de queda ou impacto.
- Acidentes de Trabalho:
- Quedas de andaimes ou outras estruturas elevadas.
- Lesões por esmagamento em construções ou indústrias.
- Acidentes com máquinas pesadas.
Causas Não Traumáticas (Lesões Resultantes de Condições Médicas):
- Doenças Vasculares:
- Acidente vascular medular (AVM): Interrupção do fluxo sanguíneo para a medula espinhal devido a um coágulo, hemorragia ou compressão de vasos sanguíneos.
- Malformações arteriovenosas (MAVs): Emaranhados anormais de vasos sanguíneos que podem romper e sangrar na medula.
- Tumores:
- Tumores na medula espinhal: Crescimento anormal de células dentro da medula que podem comprimir ou destruir o tecido nervoso.
- Metástases: Câncer originário de outras partes do corpo que se espalha para a coluna vertebral e comprime a medula.
- Infecções:
- Mielite: Inflamação da medula espinhal causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas.
- Abscessos epidurais: Coleções de pus que se formam ao redor da medula e exercem pressão sobre ela.
- Doenças Degenerativas:
- Estenose espinhal: Estreitamento do canal vertebral que pode comprimir a medula e as raízes nervosas.
- Espondilose: Desgaste das vértebras e discos intervertebrais que pode levar à compressão da medula.
- Doenças Inflamatórias e Autoimunes:
- Esclerose múltipla: Doença autoimune que causa danos à mielina, a camada protetora das fibras nervosas na medula e no cérebro.
- Artrite reumatoide: Inflamação crônica das articulações que pode afetar a coluna vertebral e comprimir a medula.
- Lúpus eritematoso sistêmico (LES): Doença autoimune que pode afetar diversos órgãos, incluindo o sistema nervoso central e a medula espinhal.
- Hérnia de Disco: Protrusão do material gelatinoso do disco intervertebral que pode comprimir a medula ou as raízes nervosas.
- Malformações Congênitas: Condições presentes desde o nascimento que afetam a formação da coluna vertebral ou da medula espinhal.
É importante notar que a gravidade da lesão medular e suas consequências variam amplamente dependendo da causa, do nível da lesão na coluna vertebral e da extensão do dano à medula.
Acidentes de Trabalho Traumáticos:
- Quedas:
- Trabalho em altura: Quedas de andaimes, plataformas elevatórias, telhados, escadas ou outras estruturas elevadas em construção civil, manutenção, limpeza, etc.
- Quedas no mesmo nível: Escorregões e tropeços em pisos molhados, irregulares, obstruídos ou mal iluminados em diversos ambientes de trabalho (fábricas, escritórios, hospitais, etc.).
- Acidentes com Veículos e Equipamentos Móveis:
- Operação de empilhadeiras, tratores, caminhões e outras máquinas pesadas: Tombamentos, colisões ou atropelamentos podem causar trauma direto na coluna vertebral.
- Acidentes durante o transporte de cargas: Queda de cargas pesadas sobre o trabalhador ou movimentos bruscos durante o manuseio.
- Lesões por Esmagamento:
- Trabalho em minas, túneis ou escavações: Desabamentos ou quedas de rochas e outros materiais.
- Operação ou manutenção de máquinas industriais: Envolvimento do corpo em prensas, esteiras rolantes ou outros equipamentos.
- Impactos e Golpes:
- Queda de objetos: Ferramentas, materiais de construção, produtos armazenados caindo de prateleiras ou outras alturas.
- Golpes diretos: Ser atingido por objetos em movimento, como em ambientes de construção ou demolição.
- Lesões em Espaços Confinados:
- Desabamentos ou soterramentos: Em silos, tanques ou outras áreas restritas.
Condições de Trabalho que Podem Contribuir para Lesões Não Traumáticas (embora menos comuns como causa direta de lesão medular aguda no trabalho):
- Movimentos Repetitivos e Posturas Inadequadas: Embora geralmente associados a problemas musculoesqueléticos (LER/DORT), em casos extremos e com predisposição individual, podem contribuir para o desgaste da coluna vertebral e, potencialmente, aumentar a vulnerabilidade a lesões em caso de um trauma menor.
- Vibração de Corpo Inteiro: Operadores de máquinas pesadas ou veículos que são expostos a vibrações constantes podem desenvolver problemas na coluna ao longo do tempo, o que pode tornar a medula mais suscetível a lesões.
- Exposição a Substâncias Químicas: Em alguns casos raros, a exposição a certas substâncias tóxicas no ambiente de trabalho pode afetar o sistema nervoso, embora a lesão medular direta por essa via seja incomum.
Exemplos Específicos por Setor:
- Construção Civil: Quedas de altura, quedas de objetos, acidentes com máquinas e equipamentos.
- Indústria: Envolvimento em máquinas, quedas, esmagamentos, movimentação de cargas pesadas.
- Transporte: Acidentes de trânsito com veículos de carga, passageiros ou particulares utilizados a trabalho, quedas durante carga e descarga.
- Mineração: Desabamentos, quedas de rochas, acidentes com equipamentos de mineração.
- Saúde: Embora menos comum, acidentes com pacientes (quedas), movimentação inadequada de pacientes podem, em casos raros, levar a lesões na coluna do profissional.
- Agricultura: Acidentes com tratores e outras máquinas agrícolas, quedas, lesões por esmagamento.
É fundamental que as empresas implementem medidas rigorosas de segurança no trabalho, forneçam treinamento adequado, equipamentos de proteção individual (EPIs) e coletiva (EPCs) e promovam uma cultura de prevenção de acidentes para minimizar o risco de lesões medulares e outras ocorrências graves no ambiente laboral.
Ao ocorrer um acidente onde há perda de sangue, seja por corte, fratura, perfuração e afins, o torniquete acaba sendo uma das técnicas mais antigas utilizadas nesse caso. Mas afinal, no que consiste um torniquete?
Os torniquetes são dispositivos de contenção de hemorragias que são aplicados nos membros (inferiores e superiores) geralmente para conter lesões de extremidades exsanguinantes. O primeiro relato data de 1674, durante a guerra franco-holandesa, onde teria sido utilizado em campo de batalha.
Os torniquetes deverão ser utilizados como um último recurso e, somente, para controlar os sangramentos provocados por ferimentos graves nas extremidades, quando todos os outros métodos de controle falharem.
Lembre-se também que não se deve aplicar torniquetes sobre áreas de articulação (cotovelos e joelhos). A localização mais segura e efetiva para a colocação do torniquete é cerca de 5 cm acima do local da lesão. Se o torniquete tiver que ser usado, deverá ser aplicado de forma correta, ou seja:
- Uma bandagem larga deve ser dobrada até que fique com aproximadamente 10 cm de largura. Amarre esta atadura larga, duas vezes ao redor da extremidade lesada;
- Dê um nó firme na atadura. Coloque um bastão de madeira ou outro material similar sobre o nó e amarre novamente com um segundo nó firme;
- Utilize o bastão de madeira como uma manivela para rodar e apertar a atadura;
- Aperte o torniquete até o sangramento cessar. Uma vez controlada a hemorragia, não rode mais o bastão e mantenha-o firme no lugar.
Quando interna
De maior gravidade, pois os sintomas demoram um pouco mais para aparecer e quando aparecem, debilitam rapidamente a vítima. Acompanhe atentamente até a chegada de uma equipe especializada, pois não podemos ajudar muito e ela pode levar o acidentado rapidamente ao estado de choque. Os principais sinais apresentados são:
- Pulsação acelerada ou fraca;
- Pele fria e pálida;
- Mucosas na boca e nos olhos esbranquiçadas;
- Extremidades arroxeadas pela pouca irrigação sanguínea;
- Sede;
- Tontura;
- Inconsciência.
Como proceder?
- Deite a vítima de maneira que a cabeça fique mais baixa que o corpo;
- Coloque compressas frias ou bolsa de gelo no local da hemorragia;
- Não permita que a vítima tome líquidos;
- Observe atentamente, pois os riscos de parada cardíaca ou respiratória aumentam;
- A vítima precisa de atendimento médico com a maior urgência.
Em primeiros socorros, o foco principal é reconhecer se a vítima está em parada cardiorrespiratória (PCR) e iniciar as manobras de RCP (Reanimação Cardiopulmonar) imediatamente, independentemente do ritmo cardíaco específico.
A identificação precisa do ritmo cardíaco é feita por profissionais de saúde com um eletrocardiograma (ECG). No entanto, para o socorrista leigo, a conduta inicial é a mesma:
verificar responsividade, respiração e iniciar RCP se necessário.
Em primeiros socorros, a avaliação inicial de uma vítima envolve três etapas cruciais, realizadas de forma rápida e sequencial para identificar se há risco imediato à vida e determinar a necessidade de iniciar a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). São elas:
1. Verificar a Responsividade:
- Objetivo: Determinar se a vítima está consciente e reage a estímulos.
- Como proceder:
- Aborde a vítima com segurança: Certifique-se de que o local não oferece perigo para você e para a vítima.
- Estimule verbalmente: Chame a vítima em voz alta, usando seu nome se souber, ou um simples "Senhor(a), você está bem?".
- Estimule tátilmente: Se a vítima não responder à voz, toque ou sacuda levemente seus ombros.
- Observe a resposta: Verifique se a vítima abre os olhos, move-se, geme ou responde de alguma forma.
- Interpretação:
- Vítima responsiva: Indica que há algum nível de consciência. Continue avaliando a respiração e procure por outras lesões ou problemas.
- Vítima não responsiva: Sugere um problema grave, como parada cardiorrespiratória, desmaio ou outra condição que afeta a consciência. Prossiga imediatamente para a avaliação da respiração.
2. Verificar a Respiração:
- Objetivo: Determinar se a vítima está respirando de forma eficaz.
- Como proceder: Utilize a manobra VOS (Ver, Ouvir e Sentir) por no máximo 10 segundos:
- Ver: Observe o tórax e o abdômen da vítima em busca de movimentos respiratórios (elevação e abaixamento).
- Ouvir: Aproxime seu ouvido da boca e nariz da vítima para tentar ouvir sons de respiração.
- Sentir: Tente sentir o ar expirado pela vítima em sua face.
- Interpretação:
- Respiração normal: Se a vítima estiver respirando de forma regular e eficaz, continue monitorando-a e procure por outras lesões ou problemas até a chegada da ajuda especializada.
- Ausência de respiração ou respiração agônica (gasping): Indica parada respiratória ou respiração ineficaz, o que geralmente leva à parada cardíaca. Inicie imediatamente a RCP. O "gasping" é um tipo de respiração irregular, como se a pessoa estivesse tentando puxar o ar com dificuldade, e não é considerado respiração normal.
3. Manobra de RCP (Reanimação Cardiopulmonar):
- Objetivo: Fornecer circulação e oxigenação artificiais ao corpo quando o coração e os pulmões param de funcionar.
- Como proceder (para adultos):
- Posicione a vítima: Deite a vítima de costas em uma superfície firme e plana.
- Posicione suas mãos: Coloque a base de uma das mãos no centro do tórax da vítima, na metade inferior do esterno (osso entre os mamilos). Coloque a outra mão sobre a primeira e entrelace os dedos.
- Faça compressões torácicas:
- Posicione-se diretamente acima do tórax da vítima.
- Mantenha os braços retos e utilize o peso do seu corpo para comprimir o tórax de 5 a 6 centímetros de profundidade.
- Realize as compressões em uma frequência de 100 a 120 por minuto (em um ritmo ligeiramente mais rápido que uma música com 100 batimentos por minuto).
- Permita o retorno total do tórax entre cada compressão.
- Abra as vias aéreas: Após 30 compressões, incline a cabeça da vítima para trás e eleve o queixo (manobra de extensão da cabeça e elevação do queixo), a menos que haja suspeita de lesão na coluna cervical.
- Realize ventilações (respiração boca a boca):
- Feche as narinas da vítima com os dedos.
- Faça uma vedação com sua boca sobre a boca da vítima.
- Sopre por cerca de 1 segundo, observando o tórax da vítima se elevar.
- Realize 2 ventilações eficazes.
- Continue os ciclos: Alterne 30 compressões torácicas com 2 ventilações até que:
- A vítima comece a apresentar sinais de vida (movimento, respiração normal).
- Chegue ajuda médica especializada e assuma o atendimento.
- Você esteja exausto e não consiga continuar a RCP de forma eficaz.
- O local se torne perigoso.
Observações Importantes:
- Chame ajuda: Peça para alguém ligar para o serviço de emergência (192 no Brasil) imediatamente ou faça isso você mesmo assim que possível, sem interromper a avaliação inicial ou a RCP se estiver sozinho com a vítima.
- DEA (Desfibrilador Externo Automático): Se um DEA estiver disponível, utilize-o o mais rápido possível seguindo as instruções do aparelho. O DEA pode analisar o ritmo cardíaco e administrar um choque elétrico se necessário.
- RCP somente com compressões (Hands-Only CPR): Se você não for treinado em ventilação boca a boca ou não se sentir confortável em realizá-la, realize apenas as compressões torácicas contínuas até a chegada da ajuda. Essa abordagem é melhor do que não fazer nada.
Lembre-se que o treinamento adequado em primeiros socorros, incluindo RCP, é fundamental para agir com confiança e eficácia em situações de emergência.
Em termos gerais, durante uma PCR, existem dois tipos principais de ritmos cardíacos que serão identificados por um monitor/desfibrilador:
1. Ritmos Chocáveis: São ritmos cardíacos anormais que podem ser revertidos com um choque elétrico (desfibrilação). Os dois principais ritmos chocáveis são:
- Fibrilação Ventricular (FV): Atividade elétrica caótica e desorganizada nos ventrículos, impedindo o coração de bombear sangue eficazmente.
- Taquicardia Ventricular sem Pulso (TVSP): Batimentos ventriculares muito rápidos e ineficazes, também resultando na ausência de pulso.
Procedimento em Primeiros Socorros (para ritmos chocáveis):
- Reconhecer a PCR: Vítima não responsiva, sem respiração normal (ou apenas gasping).
- Chamar ajuda: Acionar imediatamente o serviço de emergência (192 no Brasil).
- Iniciar RCP: Realizar compressões torácicas de alta qualidade (100-120 por minuto, com profundidade de 5-6 cm em adultos) e ventilações (30 compressões para 2 ventilações).
- Utilizar um DEA (Desfibrilador Externo Automático), se disponível:
- Ligar o DEA e seguir as instruções de voz.
- Aplicar as pás/eletrodos no tórax da vítima conforme indicado.
- O DEA analisará o ritmo cardíaco.
- Se o DEA indicar um choque, garantir que ninguém esteja tocando a vítima e pressionar o botão de choque.
- Após o choque (ou se o DEA não indicar choque), retomar imediatamente a RCP, começando pelas compressões torácicas.
- Continuar seguindo as orientações do DEA até a chegada da ajuda especializada.
2. Ritmos Não Chocáveis: São ritmos cardíacos anormais onde o choque elétrico não é o tratamento primário para tentar reverter a parada cardíaca. Os dois principais ritmos não chocáveis são:
- Assistolia: Ausência completa de atividade elétrica no coração (linha reta no ECG).
- Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP): Há atividade elétrica organizada no coração, mas não há contração mecânica eficaz suficiente para gerar um pulso.
Procedimento em Primeiros Socorros (para ritmos não chocáveis):
- Reconhecer a PCR: Vítima não responsiva, sem respiração normal (ou apenas gasping).
- Chamar ajuda: Acionar imediatamente o serviço de emergência (192 no Brasil).
- Iniciar RCP: Realizar compressões torácicas de alta qualidade (100-120 por minuto, com profundidade de 5-6 cm em adultos) e ventilações (30 compressões para 2 ventilações).
- Utilizar um DEA (Desfibrilador Externo Automático), se disponível:
- Ligar o DEA e seguir as instruções de voz.
- Aplicar as pás/eletrodos no tórax da vítima conforme indicado.
- O DEA analisará o ritmo cardíaco.
- Se o DEA não indicar um choque, continuar imediatamente a RCP, começando pelas compressões torácicas.
- Continuar seguindo as orientações do DEA até a chegada da ajuda especializada. Não administre choques se o DEA não indicar.
É crucial entender que, para o socorrista leigo em primeiros socorros, o foco inicial é sempre na RCP de alta qualidade. O DEA é uma ferramenta que auxilia na identificação de ritmos chocáveis e na administração do choque, mas a RCP contínua é fundamental para manter a oxigenação e a circulação até que a desfibrilação seja possível (se indicada) ou até que a equipe de emergência assuma o atendimento.
Em resumo, em primeiros socorros:
- Reconheça a PCR.
- Chame por ajuda.
- Inicie RCP (compressões e ventilações).
- Se um DEA estiver disponível, utilize-o seguindo as instruções.
- Continue a RCP até a chegada da ajuda profissional.
Não tente diagnosticar o ritmo cardíaco específico se você não for um profissional de saúde treinado com um ECG. O DEA fará a análise e indicará se o choque é apropriado. A prioridade é manter o sangue circulando através da RCP.
De acordo com os estudos científicos e as diretrizes atuais, o procedimento mais eficiente de RCP para leigos em adultos que sofrem um colapso súbito com suspeita de causa cardíaca é a RCP somente com compressões torácicas contínuas (Hands-Only CPR).
Evidências e Diretrizes Atuais:
- Diretrizes da American Heart Association (AHA) e do International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR): As diretrizes de 2010 e reforçadas em revisões posteriores, incluindo as de 2020, enfatizam que para leigos que presenciam uma parada cardíaca súbita em adultos, a RCP iniciada com compressões torácicas imediatas é crucial.
- Estudos Científicos: Diversos estudos demonstraram que a RCP somente com compressões realizada por leigos resulta em taxas de sobrevivência semelhantes ou até superiores em comparação com a RCP convencional (compressões e ventilações) nos primeiros minutos da parada cardíaca de origem cardíaca. Isso ocorre principalmente porque:
- As compressões torácicas são o componente mais crítico para manter o fluxo sanguíneo para órgãos vitais, especialmente o cérebro.
- Muitos leigos hesitam ou realizam ventilações de forma inadequada devido ao medo, falta de treinamento ou aversão ao contato boca a boca.
- Interrupções nas compressões torácicas para realizar ventilações podem reduzir significativamente a eficácia da RCP.
- Durante os primeiros minutos de uma parada cardíaca de origem cardíaca, ainda há oxigênio residual no sangue da vítima. As compressões ajudam a circular esse oxigênio para os órgãos vitais.
Quando a Ventilação é Importante:
- Parada Cardíaca de Causa Não Cardíaca (por exemplo, afogamento, overdose, asfixia): Nesses casos, a falta de oxigênio é a causa primária da parada. A ventilação é mais crítica e deve ser realizada se o socorrista for treinado.
- Crianças e Bebês: A parada cardíaca em crianças e bebês geralmente é secundária a problemas respiratórios. Portanto, a RCP com compressões e ventilações é fundamental nesses casos.
- Profissionais de Saúde Treinados: Profissionais de saúde são treinados para realizar ventilações eficazes com técnicas de abertura de vias aéreas e, muitas vezes, com dispositivos de barreira ou via aérea avançada. Nesses casos, a RCP convencional (30 compressões para 2 ventilações) é o padrão.
- RCP Prolongada: Em paradas cardíacas prolongadas, a ventilação se torna mais importante para repor o oxigênio no sangue.
Em resumo:
- Para leigos presenciando um colapso súbito em adultos com suspeita de causa cardíaca, a prioridade é iniciar imediatamente compressões torácicas contínuas e de alta qualidade.
- Se o leigo for treinado e se sentir confortável em realizar ventilações, a RCP convencional (30:2) pode ser realizada.
- O atendimento telefônico de emergência (despacho) geralmente instrui o leigo a realizar RCP somente com compressões.
A mensagem principal é que alguma RCP é melhor do que nenhuma RCP. As compressões contínuas são mais fáceis de serem realizadas corretamente por leigos e são mais eficazes nos primeiros minutos da parada cardíaca de origem cardíaca. A chegada de profissionais de saúde permitirá uma avaliação mais completa e a implementação de ventilação, se necessário.
A Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) é um conjunto de manobras essenciais em primeiros socorros, com uma história rica e evolutiva. A seguir, apresento uma
Linha do tempo com datas históricas importantes:
Primórdios e Primeiras Ideias:
- Antiguidade: Há relatos de tentativas de reanimação desde tempos antigos, como na Bíblia, com o profeta Eliseu supostamente reanimando uma criança. Métodos primitivos incluíam aquecimento do corpo e tentativas de estimular a respiração.
- Século XVIII: Surgem as primeiras organizações formais dedicadas ao salvamento de vidas, como a "Society for the Recovery of Persons Apparently Drowned" (Sociedade para a Recuperação de Pessoas Aparentemente Afogadas), fundada em Amsterdã em 1767. Essa sociedade documentou os primeiros protocolos para vítimas de afogamento, incluindo aquecimento, remoção de água e ventilação artificial boca a boca ou com foles.
Desenvolvimento da Massagem Cardíaca e Respiração Artificial:
- Século XIX: Experimentos e relatos isolados descrevem tentativas de massagem cardíaca, tanto interna quanto externa. Em 1891, Friedrich Maass descreveu a massagem cardíaca externa em humanos.
- Início do Século XX: A importância da respiração artificial e da circulação começou a ser mais compreendida. Vários métodos de respiração artificial foram desenvolvidos, como o método de Schafer (posição prona com compressão das costas).
A Era Moderna da RCP:
- 1950s: Paul Zoll demonstra o uso bem-sucedido da desfibrilação externa em humanos.
- 1960: Considerado o marco da RCP moderna. Kouwenhoven, Jude e Knickerbocker publicam um estudo fundamental demonstrando a eficácia da combinação da compressão torácica externa e da ventilação boca a boca para manter a circulação e a oxigenação em casos de parada cardíaca. Eles estabeleceram os passos básicos da RCP (A-B-C: Airway, Breathing, Circulation).
- 1966: A American Heart Association (AHA) estabelece o primeiro comitê para padronizar as técnicas de RCP e Suporte Cardiovascular de Emergência (CCE).
Padronização e Disseminação:
- 1970s: As diretrizes de RCP e CCE começam a ser amplamente divulgadas e ensinadas a profissionais de saúde e ao público em geral. A ênfase é colocada no reconhecimento precoce da parada cardíaca e no início imediato da RCP.
- 1980s: A importância do acesso precoce à desfibrilação para vítimas de fibrilação ventricular (um ritmo cardíaco caótico comum em paradas cardíacas súbitas) começa a ser reconhecida.
Ênfase na Qualidade e Novas Abordagens:
- 1990s: As diretrizes continuam a evoluir, com maior ênfase na técnica correta das compressões torácicas (frequência e profundidade adequadas).
- 2000: Novas diretrizes da AHA enfatizam a importância da compressão torácica ininterrupta e minimizam as interrupções para ventilação. A relação compressão-ventilação para adultos é padronizada em 30:2 para socorristas leigos e profissionais de saúde (anteriormente era 15:2 para dois socorristas).
- 2010: As diretrizes reforçam a RCP centrada nas compressões para leigos ("hands-only CPR") em adultos, reconhecendo que iniciar as compressões é mais crucial do que hesitar por não saber realizar a ventilação.
- 2015: As diretrizes da AHA continuam a refinar a técnica, enfatizando a importância da frequência (100-120 compressões por minuto) e profundidade (pelo menos 5 cm em adultos) adequadas, além de permitir o retorno total do tórax após cada compressão.
- 2020: As últimas diretrizes da AHA reforçam a importância da RCP de alta qualidade, incluindo início precoce, compressões adequadas e desfibrilação rápida. Há também uma crescente ênfase no suporte pós-ressuscitação.
Tendências Atuais:
- Maior disseminação do treinamento em RCP para leigos.
- Uso de tecnologias como aplicativos e dispositivos de feedback para melhorar a qualidade da RCP.
- Reconhecimento da importância do suporte emocional e psicológico para vítimas e socorristas.
A RCP continua a evoluir à medida que novas pesquisas e evidências científicas surgem, com o objetivo de melhorar as taxas de sobrevivência e os resultados neurológicos das vítimas de parada cardiorrespiratória. As diretrizes são revisadas e atualizadas periodicamente por organizações como a American Heart Association (AHA) e o International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) para refletir as melhores práticas atuais.
UNIDADE 1: CONCEITOS BÁSICOS E AVALIAÇÃO DA CENA
TÓPICO 1: Introdução aos Primeiros Socorros
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Pergunta: Qual a definição mais precisa de primeiros socorros? a) Medidas aplicadas somente a vítimas de acidente de trânsito. b) Um conjunto de procedimentos de emergência aplicados a vítimas de acidentes, mal-estar ou em perigo de vida.
c) Todas as iniciativas tomadas em caso de acidente que ocorrem dentro de uma empresa.Resposta: b) Um conjunto de procedimentos de emergência, que são aplicados às vítimas no momento em que sofreram um acidente, mal-estar ou quando se encontram em perigo de vida. -
Pergunta: Quais recursos básicos são essenciais para a prestação de primeiros socorros em um estabelecimento? Resposta: Material para curativos e imobilização, tesoura e medicamentos básicos.
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Pergunta: A avaliação de uma vítima é dividida em dois momentos principais. Quais são eles? a) Avaliação primária e avaliação secundária.
b) Avaliação inicial e final. c) Urgência e Emergência. Resposta: a) Avaliação primária e avaliação secundária. -
Pergunta: Em ordem de importância, quais são os principais procedimentos a serem avaliados quando a vida da vítima está ameaçada? Resposta: Avaliar se as vias aéreas estão obstruídas, se existe respiração adequada, se existe pulso para indicar que o coração está circulando sangue e se existe algum sangramento grave.
TÓPICO 2: Movimentação e Posição da Vítima
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Pergunta: Qual é o tipo mais comum de trauma torácico, ocorrendo em mais de 60% dos pacientes com diagnóstico de lesão fechada de tórax? a) Fratura nas Costelas.
b) Lesão nos Pulmões. c) Fratura na Coluna. Resposta: a) Fratura nas Costelas. -
Pergunta: Como o socorrista deve proceder para o transporte seguro de uma vítima, a fim de evitar movimentos da cabeça? Resposta: Antes de iniciar a movimentação da vítima, firmar o pescoço com um colar improvisado (podendo utilizar uma toalha), impossibilitando qualquer movimento da cabeça.
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Pergunta: Com relação às orientações sobre a posição das vítimas durante a movimentação, qual afirmação está CORRETA? a) São medidas aplicadas às vítimas somente dentro dos hospitais.
b) No caso do acidentado estar de bruços ou de lado, deverá ser virada a vítima, se ela não estiver respirando. c) Movimentar a vítima para um local seguro rapidamente. Resposta: b) No caso do acidentado estar de bruços ou de lado, deverá ser virada a vítima, se ela não estiver respirando. -
Pergunta: Quais orientações devem ser seguidas para que o socorrista inicie o atendimento à vítima com atenção? Resposta: Deve informar à vítima o que está fazendo (desta maneira, a vítima será mais receptiva aos seus cuidados) e ouvir e aceitar as queixas, respondendo às suas perguntas com calma e de forma simples.
TÓPICO 3: Aspectos Legais e Éticos
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Pergunta: De acordo com o Artigo 135 do Código Penal Brasileiro, o que é CORRETO afirmar sobre a omissão de primeiros socorros? a) Não é obrigatório prestar socorro às vítimas quando não formos os culpados pelo acidente.
b) Deixar de prestar socorro à vítima de acidente ou pessoas em perigo iminente, podendo fazê-lo, é crime, com penas que variam de seis meses a quatro anos. c) Somente devemos socorrer as vítimas se tivermos noções de primeiros socorros. Resposta: b) Deixar de prestar socorro à vítima de acidente, ou pessoas em perigo iminente, podendo fazê-lo é crime, com penas que variam de seis meses a quatro anos. -
Pergunta: Sobre o direito legal da vítima de se recusar ao atendimento, qual alternativa está CORRETA? a) É uma atitude que está em evidência nos processos judiciais e que compreende o atendimento de emergência.
b) O socorrista deve convencer a vítima a querer, obrigatoriamente, o atendimento de primeiros socorros. c) A aprovação para realizar as ações de primeiros socorros pode ser informal; o prestador de socorro deve se identificar como qualificado. Resposta: c) A aprovação para realizar as ações de primeiros socorros pode ser informal, o prestador de socorro deve se identificar como qualificado. -
Pergunta: Quais são as características da negligência no atendimento de vítimas em primeiros socorros? Resposta: Realizar ação de omissão de socorro quando há necessidade de realização dos procedimentos; oferecer socorro inferior à qualidade necessária;
provocar lesões ou traumas adicionais ou aumentar ferimentos já existentes.
TÓPICO 4: Sinais Vitais
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Pergunta: Qual é a função CORRETA do aparelho digestivo? a) Condensa e transforma a composição do sangue, facilitando a eliminação de substâncias tóxicas.
b) Tem a capacidade de filtrar substâncias, regular a osmolaridade e o volume do líquido do corpo, excluindo o excesso de água do organismo. c) Transportar o sangue e tem como função digerir os alimentos, que são absorvidos. Resposta: c) Transportar o sangue e tem como função digerir os alimentos, que são absorvidos. -
Pergunta: Sobre as atribuições dos pulmões, qual a alternativa CORRETA? a) Produz oxigênio e retira a ventosidade resultante da respiração, tem como objetivo absorver o oxigênio e transferir para o sangue.
b) Tem a capacidade de filtrar substâncias, regular a osmolaridade e o volume do líquido do corpo, excluindo o excesso de água do organismo. c) Transportar o sangue e tem como função digerir os alimentos, que são absorvidos. Resposta: a) Produz oxigênio e retira a ventosidade resultante da respiração, tem como objetivo absorver o oxigênio e transferir para o sangue. -
Pergunta: A respeito da frequência dos pulsos, qual afirmação está CORRETA? a) A frequência em adultos é de 70 a 110 batimentos por minuto, a frequência de pulso nas crianças em geral é superior a 60 batimentos por minuto.
b) A frequência em adultos é de 60 a 100 batimentos por minuto, a frequência de pulso nas crianças em geral é superior a 80 batimentos por minuto. c) A frequência em adultos é de 80 a 120 batimentos por minuto, a frequência de pulso nas crianças em geral é superior a 90 batimentos por minuto. Resposta: b) A frequência em adultos é de 60 a 100 batimentos por minuto, a frequência de pulso nas crianças em geral é superior a 80 batimentos por minuto. -
Pergunta: Quais são as funções básicas do corpo avaliadas através dos sinais vitais? Resposta: Pressão arterial, pulso (frequência cardíaca), respiração (presença respiratória) e temperatura corporal.
TÓPICO 5: Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)
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Pergunta: Com relação à manobra de reanimação ou ressuscitação cardiopulmonar, é CORRETO afirmar que: a) São procedimentos realizados após um acontecimento de parada cardiorrespiratória, com a finalidade de manter a circulação do sangue arterial.
b) Bloqueio da passagem de ar; paralisia do centro respiratório no cérebro. c) A realização de compressas ritmadas nos pulmões. Resposta: a) Procedimentos realizados após um acontecimento de parada cardiorrespiratória, com a finalidade de manter a circulação do sangue arterial. -
Pergunta: Caso seja analisado que a vítima não respira, qual deve ser a conduta do socorrista? a) Posicionar o seu ouvido sobre boca e o nariz da vítima e verificar se ela respira (ver, ouvir e sentir).
b) Fechar as narinas da vítima com os seus dedos, colocar a sua boca com firmeza sobre a boca da vítima e soprar lentamente até o peito se encher de ar; em seguida, retire sua boca e deixe o ar sair livremente. c) Fechar os olhos da vítima, colocar os dedos sobre a boca da vítima e soprar; em seguida, apoiar a mão sobre o peito da vítima. Resposta: b) Fechar as narinas da vítima com os seus dedos, colocar a sua boca com firmeza sobre a boca da vítima e soprar lentamente até o peito se encher de ar, em seguida, retire sua boca e deixe o ar sair livremente. -
Pergunta: Quais são os sintomas de uma parada cardiorrespiratória? Resposta: Consiste na ausência total de sinais de circulação (ausência de pulso), ou seja, a falta de batimentos cardíacos, de pulsação e de movimentos respiratórios.
UNIDADE 2: EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
TÓPICO 1: Atendimento em Emergências
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Pergunta: Quais etapas devem ser seguidas para prestar os primeiros socorros de forma adequada, independentemente do tipo de emergência? Resposta: Avaliar a situação; classificá-la quanto à sua gravidade e perigo;
decidir qual é a melhor forma de auxiliar e se é capaz de auxiliar; e agir. -
Pergunta: O que significa o método SAMPLE, utilizado na sequência de primeiros socorros para investigar a vítima? Resposta: O método SAMPLE consiste em uma espécie de checklist, com os principais pontos a serem observados na vítima e que provavelmente o serviço especializado irá questionar.
TÓPICO 2: Emergências Clínicas Específicas
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Pergunta: Qual é o órgão do corpo humano responsável pela produção de insulina? a) Rim.
b) Fígado. c) Pulmão. d) Pâncreas. Resposta: d) Pâncreas. -
Pergunta: Em uma situação de atendimento a uma vítima com sintomas de cólica renal, você ofereceria algum medicamento seu para diminuir a dor da vítima? Justifique sua resposta. Resposta: Se o paciente carrega consigo algum remédio para cólica renal, ele pode tomar. Quando não possui, não se deve oferecer remédios para o paciente.
O quanto antes for possível, o paciente deve receber atendimento médico. -
Pergunta: Qual é o maior risco para vítimas que apresentam sintomas de diarreia? Qual a importância do soro caseiro? Resposta: A desidratação é o maior risco que uma vítima de diarreia pode ter.
A hidratação oral com o soro caseiro auxiliará a vítima a não ficar desidratada.
TÓPICO 3: Crises e Condições Específicas
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Pergunta: Quais são os sinais que uma vítima acometida de convulsão pode apresentar? Resposta: A pessoa epilética pode ficar ligeiramente inconsciente sem cair para o chão (crise parcial complexa).
Pode ocorrer uma crise de ausência epilética, com breve perda de consciência (dura em média 5 a 15 segundos). A pessoa epilética pode sofrer igualmente uma crise generalizada, precedida de um pressentimento, de uma sensação particular ou de um grito a que chamamos de aura. -
Pergunta: Quando nos deparamos com uma vítima que está com sintomas de alcoolismo agudo, qual a primeira atitude que deve ser tomada? a) Não deixar mais a pessoa ingerir bebida alcoólica.
b) Fazer a vítima beber bastante água, para induzir ao vômito. c) Dar um banho gelado na vítima para ela melhorar. d) Dar medicamento para amenizar os sintomas. Resposta: a) Não deixar mais a pessoa ingerir bebida alcoólica. -
Pergunta: A neurose histérica também é conhecida como: a) Crise de dores.
b) Crise de ansiedade. c) Crise de nervosismo. d) Crise de pânico. Resposta: b) Crise de ansiedade.
TÓPICO 4: Lesões Traumáticas
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Pergunta: Com relação aos tipos de lesões traumáticas, qual alternativa está CORRETA? a) Podem acometer ossos, músculos e articulações.
b) Acometem somente ossos e músculos. c) Por serem consideradas traumas, acometem somente ossos. d) Por serem consideradas traumas, acometem somente articulações. Resposta: a) Podem acometer ossos, músculos e articulações. -
Pergunta: Na fratura fechada e desalinhada de osso longo, qual é a conduta correta? a) Colocar gelo no local e não imobilizar, uma vez que a fratura está desalinhada.
b) Realinhar a fratura bem lentamente e imobilizar o local atingindo a articulação acima e abaixo da lesão. c) Colocar gelo sobre a área em desalinho e fazer curativo compressivo antes de imobilizar apenas o local da fratura. d) Imobilizar o local, atingindo a articulação acima e abaixo da lesão, sem realinhar a fratura. Resposta: d) Imobilizar o local, atingindo a articulação acima e abaixo da lesão, sem realinhar a fratura. -
Pergunta: Ao socorrer uma vítima com fratura no braço, é importante imobilizar o membro até que chegue o socorro especializado ou a vítima seja transportada para o hospital. Sobre a forma correta de realizar essa imobilização, analise as afirmativas a seguir: I. A tala utilizada para realizar a imobilização deve ultrapassar as articulações acima e abaixo da fratura.
II. Em caso de fratura exposta, deve-se tentar recolocar o osso no lugar correto antes de realizar a imobilização. III. Para improvisar uma tala pode-se usar qualquer material rígido ou semirrígido como madeira ou papelão. Assinale a alternativa CORRETA: a) As sentenças I e III estão corretas. b) As sentenças I e II estão corretas. c) Apenas a sentença I está correta. d) Apenas a sentença III está correta. Resposta: a) As sentenças I e III estão corretas.
UNIDADE 3: AGENTES ESPECÍFICOS E ACIDENTES AMBIENTAIS
TÓPICO 2: Queimaduras
- Pergunta: Ao socorrer uma vítima de queimadura térmica, qual a conduta correta inicial?
a) Cobrir o local com um saco plástico.
b) Aplicar borra de café no local. c) Lavar o local com água corrente. d) Cobrir o local com pomada antibacteriana. Resposta: c) Lavar o local com água corrente.
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