Gestão Portuária
NO VÍDEO ABAIXO TEREMOS INFORMAÇÕES VALIOSAS E REAIS SOBRE O TRABALHO DENTRO DOS PORTOS
FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=xSzKH0baMao&t=175s
MAC - 2ª temporada, episódio 14: Porto de Paranaguá
Independência da área política, melhor planejamento e consolidação de Santos como hub port são apontados como anseios para o futuro do setor.
Por Bruno Gutierrez, G1 Santos
- Modal Rodoviário.
Riscos no transporte de cargas: quais são e qual é o impacto de cada um
A atividade logística é permeada por riscos que podem resultar em acidentes ou prejuízos financeiros. Por isso, é fundamental desenvolver estratégias para identificar essas possíveis ameaças e solucionar esse tipo de problema.
1. Imperícia
Para esse tipo de risco é difícil apontar responsáveis, pois a sua ocorrência tem relação com a falta de habilidade ou treinamento do profissional. Contudo, esse fator não minimiza a gravidade das adversidades que podem ocorrer no cotidiano.
Entre as situações que podem ser observadas, estão:
- danos à mercadoria durante manuseio;
- excesso de carga que resulta em tombamento do veículo; e
- acidentes decorrentes da falta de experiência na direção.
Nesse cenário, o gestor da área pode optar por contratar somente profissionais com as qualificações requeridas ou implementar um programa de treinamento para desenvolver as competências necessárias.
https://www.youtube.com/watch?v=eNYvrVXFQfU
22 de mar. de 2020
2. Segurança
Quando o assunto é segurança no âmbito do transporte de cargas existem diversos exemplos que podem ser citados para ilustrar essa situação. Contudo, é importante conhecer o principal risco que afeta o setor logístico.
Estamos falando do elevado nível de criminalidade nas estradas causado pela ação de quadrilhas de roubo de mercadorias. Esse é um obstáculo que afeta várias localidades no território nacional e pode ser atribuído à facilidade de negociar cargas roubadas.
Por isso, as transportadoras devem investir em medidas que inibam a ação de criminosos, possibilitando a recuperação do veículo e da carga. A solução mais adotada é o sistema de monitoramento veicular que fornece funcionalidades como:
- rastreamento de veículo;
- roteirização do trajeto mais seguro;
- sensores nas travas de portas e baús;
- botão de pânico para acionar a central de monitoramento.
Enquanto essas são medidas preventivas, existe a possibilidade de adotar ações corretivas para que o prejuízo financeiro e material seja minimizado. Esse é o papel de apólices de seguro contratadas com o objetivo de resguardar a carga e fornecer indenização em caso de perda ou roubo.
Portanto, faz parte das atividades de gerenciamento de riscos buscar recursos para tornar a operação mais segura tanto para os clientes como para os profissionais envolvidos.
3. Negligência
Os riscos decorrentes da negligência se manifestam quando os trabalhadores da área não estão focados na execução de suas atividades da forma que deveriam. Esse é um problema que pode afetar toda a operação, desde os operários do armazém até os condutores.
Em locais em que há mercadorias empilhadas ou em prateleiras as chances de acidentes de trabalho são ainda maiores, já que há maquinário pesado circulando para mover as embalagens de um local a outro.
Já durante o embarque das mercadorias no veículo é importante checar o empilhamento e a amarração na carroceria para evitar a possibilidade de tombamento da carga. Essas são atividades que têm procedimentos estabelecidos para a segurança dos trabalhadores.
Até mesmo durante o transporte de mercadoria existem problemas que podem surgir em decorrência da falta de atenção do motorista. Nesse caso, há a possibilidade de receber multas pelas infrações cometidas ou, em casos mais sérios, causar acidentes nas estradas.
Por isso, é importante estar atento aos arredores para perceber situações que têm potencial de se converter em acidentes graves.
4. Imprudência
A imprudência tem relação com o comportamento que os integrantes da equipe de transportes apresenta durante o seu trabalho na empresa. Quando isso acontece, os trabalhadores têm um falso senso de segurança justificada pela sua experiência nas tarefas que desempenham.
Pode-se compreender os casos de imprudência como as situações em que operador pensa que está livre de vivenciar um acidente porque nunca passou por essa situação até o momento.
Essa situação pode ser observada por armazém quando o trabalhador deixa de utilizar o Equipamento de Proteção Individual (EPI) para circular em um ambiente perigoso. O mesmo pode ocorrer durante o manuseio das embalagens com o uso de empilhadeiras, por exemplo.
No decorrer da rota de entrega, o motorista pode optar por dirigir enquanto fala ao celular e considera que essa prática não vai diminuir a sua capacidade de reação ou realizar manobras bruscas. O mesmo vale para quando o cinto de segurança não é utilizado, pois acredita-se que não há possibilidade de acidentes.
Além disso, ambas são infrações de trânsito graves que podem resultar em multas e perda de pontos da carteira de habilitação do condutor. Portanto, é importante conscientizar a equipe sobre as melhores práticas para aumentar a segurança no ambiente de trabalho.
Gerenciamento de riscos na prática
Já foi destacado como os imprevistos na logística representam perdas significativas para as empresas. Portanto, a decisão de realizar o seu controle pode:
- minimizar os custos operacionais;
- otimizar a operação de transportes;
- aumentar a segurança das atividades;
- tornam o negócio mais competitivo no mercado.
Portanto, as funções do gestor devem estar focadas em tomar decisões que direcionam recursos financeiros para o desenvolvimento de soluções. Com base nos problemas identificados, é possível criar planos de contingência para nortear as ações da equipe em cada caso.
Práticas como a manutenção periódica da frota e a inspeção das cargas embarcadas contribuem para o alcance de um ambiente de trabalho livre de acidentes. Além disso, o monitoramento das atividades e o treinamento constante da equipe reduzem o potencial de danos causados pelos riscos no transporte de cargas.
Viu como a operação logística apresenta riscos que podem impactar o seu andamento? Por isso, busque adequar o seu planejamento para desenvolver contingências para essa situação. Leia o nosso posto sobre o gerenciamento de riscos e como colocá-lo em prática.
- Modal Ferroviário.
- Modal Hidroviário ou Aquaviário.
CALADO PORTO DE SANTOS 2017
IMPACTOS AMBIENTAIS DIRETOS E INDIRETOS DA DRAGAGEM
No documento Fernanda Cristina de Souza Pereira Análise da disposição do material dragado no Canal do Fundão e no Canal do Cunha – Rio de Janeiro/RJ Rio de Janeiro 2012 (páginas 68-71)
- Modal Aéreo ou Aeroviário.
- Modal Dutoviário.
Operação Mesquita - 05/039/2020 - Conheça a Usina Henry Borden
- Modal Infoviário.
O Sistema Porto Sem Papel
O Porto Sem Papel é um sistema que automatizou a prestação de informações necessárias à estadia de embarcações nos portos públicos brasileiros. Desta forma, as Agências de Navegação prestam as informações aos órgãos intervenientes por meio do preenchimento do Documento Único Virtual (DUV) do sistema.
Acesse o link: https://www.portodesantos.com.br/central-de-servicos/porto-sem-papel/
Finalidades do Bill of Lading
Dentre as principais finalidades do BL, podemos elencar:
- Recibo de entrega da mercadoria: a bordo do navio ou ao transportador. A posse do BL é a comprovação documental do armador de recebimento da carga para transporte;
- Título de Crédito: é o documento de retirada da mercadoria junto ao transportador no destino final;
- Contrato de Transporte entre o embarcador e o transportador, sendo emitido após o embarque da carga contratada.
O que deve constar no Bill of Lading?
O BL deve constar as seguintes informações:
- A denominação da empresa emissora;
- O número de ordem do documento;
- A data da emissão;
- Os nomes e endereços completos do embarcador e do consignatário;
- O lugar de partida e o destino;
- A espécie e a quantidade ou peso da mercadoria, a quantidade e natureza dos volumes, bem como sinais externos dos mesmos (marcas e números);
- A importância do frete, com a declaração de que é pago (prepaid) ou a pagar (collect);
- A assinatura do emitente
O BL deve indicar também o estado aparente das mercadorias. A cláusula clean on board indica que as mercadorias estão em bom estado aparente, de acordo com as marcas e numeração fornecidas pelo embarcador.
Do mesmo modo, o B/L deverá identificar a unidade de carga em que a mercadoria por ele coberta esteja contida (Regulamento Aduaneiro, artigo 41, § 2º).
https://www.youtube.com/watch?v=wa-mP4VzOFo
Tipos de Bill of Lading
Os principais tipos de BL são:
- Porto a Porto: É o mais comumente utilizado, sendo o documento emitido para transporte em navios de linhas regulares. Esse tipo de BL significa uma reserva de espaço no navio e resguarda o transporte da carga apenas no trajeto marítimo, desde o porto de embarque até o porto de destino;
- Charter Party Bill of Lading: É utilizado para amparar um contrato de afretamento de todo o navio. Geralmente refere-se a uma carga que será única, ou uma das únicas no navio. Nesse caso o navio é afretado por um ou poucos embarcadores. Este tipo de BL não é emitido para navios de linha regular;
- Multimodal ou Through Bill of Lading: Como a própria definição já entrega, é o tipo de conhecimento que é multimodal. Isso significa contratar um transporte para a mercadoria cobrindo o trajeto total ponto a ponto, incluindo a parte aquaviária. Na prática, o multimodalismo não é realizado no Brasil, por diversas questões, sendo uma das principais a de ordem tributária que gira em torno do ICMS entre estados.
Master BL e House BL
Por diversas vezes, o importador sozinho não possui carga suficiente para encher completamente um contêiner. Nesse caso, no intuito de utilizar o transporte marítimo e baratear o frete, o transportador emite um único conhecimento de carga genérico. Esse conhecimento é denominado Master B/L e destina-se para mercadorias endereçadas a diversos importadores no país.
Dessa forma, esses importadores contrataram o frete com um embarcador que as consolidou, em geral em um único contêiner, constando como consignatário seu agente consolidador no Brasil. O agente procede a desconsolidação e libera, para os importadores, os Conhecimentos de Carga específicos, agregados, denominados House B/L. Esses House BLs são chamados de “filhotes” e, somados, são os Conhecimentos de Carga originais que deram origem ao Master B/L.
Fonte: https://www.fazcomex.com.br/
O que é booking?
O booking é definido como a reserva de um espaço dentro do transportador em uma data específica e de acordo com as características da mercadoria. Na prática, é um processo formal entre importador e exportador.
A reserva de praça é um serviço pago. A cotação depende do preço do frete nos locais de emissão e destino da carga. Também são consideradas taxas extras relativas ao transporte de mercadorias.
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